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Argentina suspende acordo comercial com México por três anos
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DA FRANCE PRESSE, EM BUENOS AIRES
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
A Argentina suspendeu nesta terça-feira por três anos seu acordo de complementação econômica com o México, que inclui as trocas entre os dois países na indústria automobilística, informou o Diário Oficial argentino.
O acordo, assinado em 2002, estabelecia os prazos para a implementação do livre comércio no setor automotivo e promovia a integração e complementação produtiva de seus setores automotivos.
O governo da presidente Cristina Kirchner havia antecipado seu mal-estar com o déficit comercial com o México, que gira em torno dos 700 milhões de dólares no setor automotivo e mais de 2 bilhões de dólares no total, segundo dados oficiais mexicanos para 2011.
No início de 2012, o Brasil primeiro e a Argentina depois, levantaram a necessidade de renegociar os termos do convênio, e em abril passado, o Brasil conseguiu renegociar um acordo particular que estabelece limites para o fluxo comercial de veículos durante os próximos três anos.
A Argentina tentou fazer o mesmo, mas o México não aceitou."A Argentina nos comunicou sua intenção de suspender os efeitos deste Acordo de Complementação Econômica, sob o argumento de um crescente déficit no setor de veículos", afirmou o secretário de Economia do México, Bruno Ferrari.
Ferrari disse que a "falta de competitividade da economia da Argentina se traduz por pouca seriedade no cumprimento de seus compromissos comerciais e, ao mesmo tempo, por um incremento na aplicação de medidas restritivas ao comércio".
A oferta de veículos mexicanos em 2011 foi de 15 modelos diferentes no mercado argentino, representando um total de 9,5% das vendas de veículos, segundo um relatório da consultoria abeceb.com, enviado à agência de notícias France Presse.
No entanto, como destino das exportações argentinas, o México representou em 2011 2,6% das vendas de automóveis ao exterior, de acordo com a mesma fonte.
DÍVIDA
Nesta terça, o governo argentino anunciou que pretende pagar o total da dívida que possui com o FMI (Fundo Monetário Internacional) e com outros organismos internacionais com o uso de reservas cambiárias do Banco Central.
O pagamento será de US$ 2,179 bilhões. A estratégia é a mesma usada desde 2010, após a aprovação de uma lei no Congresso nacional que permitiu o uso das reservas para amortizar a dívida de US$ 100 bilhões do resgate financeiro feito durante a crise de 2001.
Nos últimos 11 anos, o país pagou 95% da dívida externa, restando cerca de US$ 8 bilhões a serem pagos ao Clube de Paris, o último compromisso pendente da moratória.
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