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30/06/2012 - 07h02

Islândia promove eleições para escolher presidente

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DA EFE

Os colégios eleitorais na Islândia abriram suas portas às 9h locais deste sábado para as eleições presidenciais nas quais o atual chefe de Estado, Ólafur Ragnar Grímsson, desponta como claro favorito.

Se confirmar a vitória, o presidente assumirá seu quinto mandato, algo que nunca aconteceu nos 68 anos de independência deste país nórdico.

Segundo uma das últimas pesquisas da empresa de consultoria Gallup para a televisão pública "RÚV", 50,8% dos islandeses votariam em Grímsson, enquanto 33,6% escolheriam a sua principal rival, a jornalista Thóra Arnórsdóttir.

Já uma enquete realizada pelo periódico "Fréttabladid" e a cadeia privada "Stöd 2" assinala que o atual presidente teria 57% de apoio do eleitorado, contra 30,8% de Arnórsdóttir.

Há um mês era Arnórsdóttir quem liderava as pesquisas, mas Grímsson lançou uma tática agressiva que lhe permitiu ditar os assuntos a serem discutir na campanha, centrada no ingresso da Islândia na União Europeia (UE) e na reforma do sistema de cotas pesqueiras.

Com seu ataque frontal a Arnórsdóttir, a quem acusa de ser uma "marionete" da primeira-ministra, a social-democrata Jóhanna Sigurdardóttir, Grímsson quis atrair os eleitores conservadores e aproveitar a impopularidade crescente do Governo, embora ele mesmo proceda originalmente da centro-esquerda.

Frente à figura de líder experiente e patriota de Grímsson, que conta ainda com uma base eleitoral sólida e um forte apoio econômico, Arnórsdóttir se apresentou como a imagem da renovação e da ascensão das mulheres frente à cultura masculina que alguns associam à crise econômica.

Os colégios eleitorais, aos quais foram convocados os 235.784 cidadãos com direito a voto, fecharão suas postas às 22h locais, e os primeiros resultados já devem ser divulgados uma hora depois.

O papel do presidente na Islândia é similar ao de um rei em uma monarquia parlamentar, mas o atual chefe de Estado o dotou de um maior protagonismo, sobretudo quando usou o direito a veto para forçar dois referendos sobre um acordo para indenizar poupadores estrangeiros do banco Icesave.

 

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