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01/07/2012 - 06h50

EUA têm chance de aprofundar suas relações com México

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ERIC FARNSWORTH
ESPECIAL PARA A FOLHA

A eleição no México e a de novembro nos EUA são uma oportunidade do tipo que só aparece uma vez a cada 12 anos para avaliar o relacionamento bilateral e desenvolver uma agenda de cooperação baseada no interesse mútuo e finalidades comuns.

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Para falar em termos simples, Estados Unidos e México sempre serão vizinhos; serão amigos também?

Washington se prepara para o retorno do PRI. Especula-se que uma vitória traria de volta o tempo do século passado em que reinavam a corrupção, o favoritismo e os ajustes. Isso é uma caricatura. O México mudou de maneira dramática desde 2000 e não há como retroceder.

As instituições, incluindo a sociedade civil e a imprensa, estão mais fortes e independentes. Partidos de oposição e outras instâncias de poder, incluindo Legislativo e Suprema Corte, estão ativos e merecedores de crédito.

No pensamento de Washington, predominam as preocupações de segurança. Em consequência disso, perderam-se oportunidades evidentes de cooperação econômica e política.

Este momento é uma oportunidade real nas relações bilaterais, desde que os Estados Unidos estejam dispostos a seguir uma abordagem mais equilibrada e estratégica em relação ao México.

Sem alarde, o México vem tornando-se uma história de sucesso econômico, devendo crescer neste ano mais que o Brasil, o país que é o queridinho regional.

É claro que, do ponto de vista dos EUA, o aspecto mais controverso vai continuar a ser a imigração. Agora é a hora certa para uma abordagem sóbria e realista, à medida que a migração do México aos EUA ficou negativa.

Com novas realidades em campo, os dois governos devem buscar maneiras de enfrentar essas questões, de acordo com as necessidades econômicas e também as obrigações humanitárias de ambos os lados.

ERIC FARNSWORTH é vice-presidente e diretor do escritório em Washington da Sociedade das Américas/Conselho das Américas.

Tradução de CLARA ALLAIN

 

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