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Rebeldes sírios lançam ofensiva em Damasco e pedem deserções
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Os rebeldes sírios que combatem as tropas do regime de Bashar Assad em Damasco anunciaram nesta terça-feira que a "batalha pela libertação" da capital havia começado e que só teria fim após a conquista da capital.
"A batalha pela libertação de Damasco começou e os combates não vão parar na capital. Nós vamos para a vitória", afirmou o coronel Qasem Saadedin, porta-voz do Exército Sírio Livre (ESL) na Síria contatado via Skype pela AFP.
"Transferimos a batalha da província para a capital. Temos um plano claro para controlar toda (a capital) Damasco. Dispomos de armas leves, mas são suficientes", acrescentou. "Haverá surpresas", advertiu, sem dar detalhes.
16.jul.2012/France Presse |
Imagem fornecida por opositores sírios mostram bloqueio em Jobar, na vizinhança de Damasco, com pneus queimados |
O ELS, formado por desertores e civis armados, enfrenta com armas leves o exército regular, que possui grande poder de fogo.
DESERÇÃO
Também nesta terça, o ESL ameaçou promover ataques contra líderes civis e militares do governo que não desertarem antes do fim deste mês.
Um comunicado divulgado nesta terça-feira pelo ELS diz que os rebeldes garantirão a segurança dos desertores que se unirem à oposição.
Na nota, o ELS adverte que também considerará como alvos legítimos "os agentes e membros do Partido do Demônio (em referência ao grupo xiita libanês Hizbollah), aos da guarda revolucionária iraniana e as organizações palestinas pró Assad".
Por outro lado, o texto explica que os confrontos dos últimos dias entre o ELS e o Exército do governo, em Damasco e seus arredores, ocorreram em uma operação "para responder aos crimes brutais" em todas as províncias da Síria.
"Esta operação inclui o fechamento das estradas para bloquear o movimento de veículos e impedir a chegada de reforços e provisões (do Exército) para nos apropriarmos deles", diz a nota.
O ELS antecipou que seu próximo passo será cercar "os postos de segurança, militares e de 'shabiha' (milicianos pró-governo) para eliminá-los". Além disso, disse que tem a intenção de atacar delegacias e penitenciárias e libertar seus integrantes que estão presos.
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