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17/07/2012 - 10h45

Rebeldes sírios lançam ofensiva em Damasco e pedem deserções

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Os rebeldes sírios que combatem as tropas do regime de Bashar Assad em Damasco anunciaram nesta terça-feira que a "batalha pela libertação" da capital havia começado e que só teria fim após a conquista da capital.

"A batalha pela libertação de Damasco começou e os combates não vão parar na capital. Nós vamos para a vitória", afirmou o coronel Qasem Saadedin, porta-voz do Exército Sírio Livre (ESL) na Síria contatado via Skype pela AFP.

"Transferimos a batalha da província para a capital. Temos um plano claro para controlar toda (a capital) Damasco. Dispomos de armas leves, mas são suficientes", acrescentou. "Haverá surpresas", advertiu, sem dar detalhes.

16.jul.2012/France Presse
Imagem fornecida por opositores sírios mostram bloqueio em Jobar, na vizinhança de Damasco, com pneus queimados
Imagem fornecida por opositores sírios mostram bloqueio em Jobar, na vizinhança de Damasco, com pneus queimados

O ELS, formado por desertores e civis armados, enfrenta com armas leves o exército regular, que possui grande poder de fogo.

DESERÇÃO

Também nesta terça, o ESL ameaçou promover ataques contra líderes civis e militares do governo que não desertarem antes do fim deste mês.

Um comunicado divulgado nesta terça-feira pelo ELS diz que os rebeldes garantirão a segurança dos desertores que se unirem à oposição.

Na nota, o ELS adverte que também considerará como alvos legítimos "os agentes e membros do Partido do Demônio (em referência ao grupo xiita libanês Hizbollah), aos da guarda revolucionária iraniana e as organizações palestinas pró Assad".

Por outro lado, o texto explica que os confrontos dos últimos dias entre o ELS e o Exército do governo, em Damasco e seus arredores, ocorreram em uma operação "para responder aos crimes brutais" em todas as províncias da Síria.

"Esta operação inclui o fechamento das estradas para bloquear o movimento de veículos e impedir a chegada de reforços e provisões (do Exército) para nos apropriarmos deles", diz a nota.

O ELS antecipou que seu próximo passo será cercar "os postos de segurança, militares e de 'shabiha' (milicianos pró-governo) para eliminá-los". Além disso, disse que tem a intenção de atacar delegacias e penitenciárias e libertar seus integrantes que estão presos.

 

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