Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
17/07/2012 - 12h25

Koffi Anan e Ban Ki-moon pedem apoio da China e da Rússia contra Síria

Publicidade

DE SÃO PAULO

Um dia antes da reunião do Conselho de Segurança da ONU votar uma resolução que ameaça impor sanções às autoridades sírias, Ban Ki-moon e Kofi Annan viajaram à Rússia e China para pedir consenso entre os países com poder de veto.

A resolução, proposta por Reino Unido, EUA, França e Alemanha, estenderia a atual missão de observadores não armados da ONU por 45 dias (ela expira no próximo dia 20). Coloca ainda o atual plano de paz de Annan, enviado especial da ONU para a Síria, sob o capítulo 2 da Carta da ONU, que permite ao Conselho de Segurança autorizar ações que vão de sanções econômicas e diplomáticas à intervenção militar no país

A resolução também estabelece que a Síria vai ser submetida a sanções se não retirar suas tropas e armas pesadas das principais cidades em até dez dias a partir da adoção do texto.

O chanceler russo, Sergei Lavrov, disse na segunda-feira que a Rússia vai bloquear a resolução, justamente pela ameaça de sanções. O país quer que a missão de observadores da ONU seja estendida e tenha suas competências ampliadas, mas rechaça qualquer sanção ao regime sírio. Essa postura é compartilhada com a China.

Sergei Karpukhin/Reuters
Presidente russo (à direita), Vladimir Putin, cumprimenta o enviado da ONU Kofi Annan, depois de encontro no Kremlin, em Moscou
Presidente russo (à direita), Vladimir Putin, cumprimenta o enviado da ONU Kofi Annan, depois de encontro em Moscou

RÚSSIA

O presidente russo Vladimir Putin afirmou ao enviado especial da ONU e da Liga Árabe Kofi Annan, em sua visita à Rússia nesta terça-feira, que fará tudo o que puder para ajudar na implementação do plano de paz na Síria.

Depois de reunião fechada à imprensa entre autoridades russas e Kofi Annan, Serguéi Lavrov, ministro das Relações Exteriores, disse que a Rússia está disposta a entrar em consenso com os outros países do Conselho na próxima reunião: "Já conseguimos alcançar um difícil consenso na conferência de paz de Genebra no mês passado. Não vejo razão para não fazermos na próxima reunião do Conselho de Segurança".

CHINA

Assim que chegou em Pequim, nesta terça, Ban, secretário-geral da ONU, pediu uma ação rápida e unificada do Conselho de Segurança sobre a Síria.

Ban se reunirá com o presidente chinês, Hu Jintao, na quarta e tentará convencê-lo a apoiar uma ação mais rigorosa da ONU frente ao governo de Bashar Assad.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página