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ONU pede que Líbia se concentre em transição pacífica após eleições
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DA EFE, EM NOVA YORK
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O representante especial da ONU para a Líbia, Ian Martin, voltou a parabenizar nesta quarta-feira o povo do país africano pelas eleições realizadas em 7 de julho, mas pediu que as novas autoridades concentrem seus esforços para conseguir uma transição pacífica e para melhorar a segurança.
"Não se pode subestimar os desafios que o novo governo enfrentará. Principalmente na questão da segurança, o assunto que esteve mais presente na mente dos líbios que foram votar", disse Martin no Conselho de Segurança da ONU, que hoje analisou a situação no país africano.
Martin, que também é chefe da missão de monitores da ONU na Líbia, destacou que o ambiente em que se realizaram as eleições surpreendeu "todos os observadores" e afirmou que agora os líbios devem formar um novo governo e a assembleia que redigirá uma nova Constituição.
O diplomata pediu para que todas as facções da sociedade e partidos políticos se empenhem para realizar uma "transferência pacífica e democrática de poder".
O atual governo interino permanecerá no poder até a formação de um novo, mas já está preparando a transferência de poder, que na opinião de Martin deverá ser tranquila.
"Os novos ministros começarão seu trabalho com um melhor legado do que o vazio institucional recebido por seus antecessores, embora tenham pela frente grandes desafios", ressaltou o representante especial da ONU para os quinze membros do Conselho de Segurança.
ELEIÇÕES
A coalizão liberal Aliança das Forças Nacionais obteve a maioria dos assentos do Parlamento da Líbia, informou a mídia local na terça (17). A medida é considerada uma virada entre os países que participaram dos movimentos da chamada Primavera Árabe, já que partidos islâmicos foram escolhidos no Egito e na Tunísia.
Os liberais, liderados pelo primeiro-ministro Mahmoud Jibril, receberam 39 cadeiras das 80 disponíveis para partidos políticos. Em segundo lugar, ficou os representantes da Irmandade Muçulmana, com 17 deputados. Outros partidos ficaram com 24 postos.
O Parlamento líbio é composto por 200 representantes, sendo 120 de agremiações independentes. Ainda não se pode definir uma tendência política no Parlamento, apesar da vitória dos liberais no pleito político.
De acordo com a comissão eleitoral, cerca de 62% dos eleitores registraram votaram nas eleições, no último dia 7. O pleito foi o primeiro após o fim do regime do ditador Muammar Gaddafi, derrocado e morto em outubro de 2011 após 42 anos de governo.
Esta é a primeira eleição parlamentar livre desde a independência do país, em 1952. A última votação ocorreu em 1965, mas sem a participação de partidos políticos.
O pleito também foi marcado pela violência. Uma pessoa morreu e outra ficou ferida quando um homem que ainda não foi identificado abriu fogo nas proximidades de um colégio eleitoral no leste do país.
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