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21/07/2012 - 22h51

Lugo diz que governo paraguaio favorece plantadores de soja e multinacionais

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DA EFE

Em um comício realizado neste sábado, o ex-presidente paraguaio Fernando Lugo acusou o governo do país de favorecer os empresários da soja e as multinacionais.

"É muito claro aonde querem chegar os golpistas, envenenando as terras e o povo. Falam de soberania, mas soberania para poucos, os produtores de soja e multinacionais, liberando eles do pagamento de seus impostos, eles que são os que mais riquezas recebem do país", questionou Lugo.

Hoje completa um mês do início do "julgamento político" parlamentar que causou a destituição de Lugo, em 22 de junho, por mau desempenho de suas funções.

O fator que provocou o processo foi a morte de 17 policiais e camponeses em um tiroteio durante um despejo de sem-terras de uma fazenda do político colorado e empresário Blas N. Riquelme, em Curuguaty.

No comício, realizado na cidade de María Auxiliadora, no departamento de Itapúa, Lugo disse que o massacre de Curuguaty foi "preparado" com um "palco montado com franco-atiradores, e este presidente quis investigar, enquanto a primeira ação do governo ilegítimo foi deixar de lado a investigação".

Lugo tinha anunciado que uma comissão independente, com apoio da Organização dos Estados Americanos (OEA), averiguaria os fatos ocorridos em Curuguaty, mas seu sucessor na presidência, Federico Franco, descartou essa investigação.

Segundo o ex-mandatário, durante seu governo foram efetuados mais de 100 desalojamentos pacíficos de trabalhadores rurais, mas o de Curuguaty foi realizado pelos "mercadores da morte".

Franco anunciou diversas medidas sobre a posse de terras que revertem a política aplicada anteriormente por Lugo.

 

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