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06/08/2012 - 13h49

Atirador de templo sikh dos EUA usou arma legal, diz polícia

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O FBI (Birô Federal de Investigação, em inglês) confirmou nesta segunda-feira que o atirador que abriu fogo contra um templo da etnia sikh usou uma pistola 9 mm legal. O tiroteio aconteceu em Oak Creek, no Estado de Wisconsin, no domingo (5), deixando seis mortos.

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De acordo com os agentes, não há razões para acreditar em envolvimento na ação de outra pessoa além do atirador, que foi morto logo após o incidente.

Reuters
Suposto atirador Wade Michael Page em imagem divulgada pelo FBI
Suposto atirador Wade Michael Page em imagem divulgada pelo FBI

A polícia também confirmou a idade das vítimas, que tinham entre 39 e 84 anos e eram cinco homens e uma mulher. O chefe da polícia de Oak Creek, John Edwards, disse que outros dois homens estão em estado grave.

Eles confirmaram que o responsável pelo tiroteio era o militar reformado Wade Michael Page, 40, que serviu ao Exército entre abril de 1992 e outubro de 1998 e recebeu várias condecorações por boa conduta, disse.

Page era especialista em operações de guerra psicológica e seu trabalho consistia em reunir informação e influenciar as pessoas de forma favorável aos interesses americanos.

O ex-militar, que entrou no exército com 20 anos e o abandonou seis anos mais tarde sem ter realizado operações no exterior, também foi um reputado paraquedista.

Agentes do FBI e da polícia local inspecionavam nesta segunda-feira a residência do suposto autor do tiroteio em Cudahy, um subúrbio de Milwaukee, a apenas quatro quilômetros da região onde se encontra o templo sikh.

NEONAZISTA

De acordo com organizações de direitos humanos consultadas pela agência de notícias Associated Press, ele era um neonazista frustrado, que defendia a supremacia branca. Após sair do Exército, em 1998, ele liderou uma banda de white rock, com músicas de tema racista.

Em entrevista a uma página voltada para os seguidores da supremacia branca, fetia em 2010, Page disse que sua inspiração era baseada na frustração de que as pessoas têm mais potencial individualmente que como sociedade.

Em 2000, tentou comprar mercadorias da National Aliance, um dos maiores e mais perigosos grupos neonazistas americanos.

 

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