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Egito condena 14 islamitas a morte por ataques de 2011 no Sinai
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O Egito condenou a morte nesta terça-feira um grupo de 14 radicais islâmicos por participação em dois ataques feitos na península do Sinai em 2011, em que morreram sete pessoas. Os acusados eram suspeitos de participação do grupo Tawhid e Jihad.
A decisão ainda será submetido à decisão do líder supremo islâmico do Egito, que poderá cancelar a pena. Os condenados estavam envolvidos em dois ataques, em junho e julho de 2011, a um posto policial e um banco da cidade de Al Arich.
O veredicto é liberado em meio a uma ofensiva do presidente Mohammed Mursi na área, que é desmilitarizada e próxima à fronteira com Israel.
Desde a queda de Hosni Mubarak, a área sofre com intensos ataques de beduínos e outros grupos, sendo os principais alvos os postos de controle e o gasoduto que liga o país ao Estado judeu. No último dia 5, um grupo de radicais islâmicos atacou um posto de fronteira, deixando 16 agentes egípcios mortos.
O ataque foi a maior ofensiva de extremistas islâmicos desde a queda do ditador Hosni Mubarak, em fevereiro de 2011.
Devido à ofensiva, o Cairo conseguiu a autorização do governo israelense para o uso de forças militares, de acordo com tratado de paz assinado pelos dois países, em 1979, após a retirada de tropas israelenses da área depois de 12 anos de ocupação.
Em outras ocasiões, o país não concordou com o uso de aeronaves militares na península do Sinai devido aos limites impostos pelo tratado, que apenas autorizavam a frota necessária para a patrulha na região.
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