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16/08/2012 - 18h16

Programa de saúde ganha destaque nas eleições dos EUA

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DA REUTERS, EM WASHINGTON

O programa Medicare, o seguro público de saúde para os idosos nos EUA, se tornou um dos destaques na campanha eleitoral americana, superando a polêmica em torno da lei de saúde do presidente Barack Obama. A informação foi revelada por uma pesquisa da ONG Fundação Família Kaiser.

O Medicare ganhou espaço depois que foi definido o nome de Paul Ryan como companheiro de chapa do candidato presidencial republicano, Mitt Romney. Ryan ficou conhecido por um plano de redução do deficit público que inclui mudanças no Medicare, que, embora seja muito custoso para o Estado, é extremamente popular.

Segundo a ONG, 73% dos entrevistados em sua pesquisa qualificaram o Medicare como "muito importante" ou "extremamente importante" para a definição do seu voto.

Em outra pesquisa da entidade, feita na semana anterior, 58% dos adultos --incluindo 55% dos republicanos entrevistados-- eram favoráveis a manter o Medicare como é hoje, garantindo benefícios a todos os idosos.

Evan Vucci/Associated Press
O candidato republicano à Presidência americana, Mitt Romney, discute o Medicare em visita à Carolina do Sul
O candidato republicano à Presidência americana, Mitt Romney, discute o Medicare em visita à Carolina do Sul

A PROPOSTA DE RYAN

Ryan propôs transformar o Medicare em um programa que forneça um pagamento fixo aos futuros aposentados, para que eles possam optar entre pagar o Medicare tradicional ou contratar um plano de saúde privado.

Críticos dizem que o plano obrigaria os idosos a gastarem milhares de dólares adicionais por ano com a sua saúde.

Apenas 36% --incluindo 39% de republicanos-- se dizem favoráveis à proposta de Ryan, segundo a pesquisa feita pela fundação em parceria com o jornal "The Washington Post" entre os dias 25 de julho e 5 de agosto.

O "FIM" DO MEDICARE?

Os democratas estão atacando o plano de Ryan, apontando-o como "o fim do Medicare tal qual o conhecemos". Já os republicanos acusam o governo Obama de ter cortado 716 bilhões de dólares do programa para bancar o "Obamacare", lei de saúde pública que desagrada a muitos eleitores.

A pesquisa da Fundação Kaiser entre 7 e 12 de agosto mostra que o "Obamacare" não parece estar mobilizando tanto os eleitores quanto o Medicare. A reforma da saúde pública adotada pelo atual presidente aparece apenas como a quinta questão de saúde pública mais importante, sendo considerada "muito" ou "extremamente" importante para 59% dos entrevistados.

O Medicare empata com os custos médicos --o que inclui planos de saúde-- no topo das preocupações dos eleitores no quesito saúde pública, segundo a pesquisa.

 

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