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Autoridades americanas não revisaram livro sobre Bin Laden
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
A Marinha dos Estados Unidos diz ter sido pega de surpresa pelo anúncio do lançamento de um livro que trará o relato da operação de 2011 que matou Osama bin Laden. A obra será assinada por um agente que participou da ação.
O porta-voz da Marinha, John Kirb, disse que o autor, um ex-integrante do Seal (elite da Marinha), não buscou autorização para escrever o livro. A obra está prevista para ser lançada no dia 11 de setembro.
O ex-militar assina "No Easy Day" (que no Brasil será publicado pela Editora Paralela como "Não há dia fácil") sob o pseudônimo de Mark Owen. No entanto, mais tarde, ele foi identificado pela Fox News como Matt Bissonnette, 36.
Após o anúncio da Fox, um porta-voz da editora americana lamentou a descoberta e disse que "a segurança pessoal do autor era a única razão para o livro ser publicado sob um pseudônimo".
O editor-executivo da Fox News então respondeu que "uma vez que você escreve um livro, de forma anônima ou não, não há como ter expectativas de privacidade".
SEM REVISÃO
Segundo a editora, Bissonnette foi o primeiro homem da operação que entrou no recinto onde estava Bin Laden e presenciou sua morte.
O coronel Tim Nye, porta-voz do Comando de Operações Especiais dos EUA (Socom), disse que, assim como Seal, o Socom não autorizou a publicação, nem revisou o livro.
Por conta disso, segundo Nye, Bissonnette poderá ser investigado pelas autoridades americanas pelo vazamento de informações, o que provavelmente só acontecerá após a publicação do texto.
Não se sabe se "No Easy Day" contém detalhes considerados secretos pelo governo americano da operação que matou Bin Laden.
CASA BRANCA
Na quarta, porta-vozes da Casa Branca, do Departamento de Defesa e da CIA disseram que não foram consultados sobre a publicação do livro.
As normas internas da CIA e dos militares obrigam que qualquer material que possa conter informações secretas seja avaliado por superiores.
Segundo a editora do livro, todas as partes que poderiam ser classificadas como secretas foram vetadas por um advogado experiente em casos de operações especiais.
Mas Nye, porta-voz do Socom, diz que esse tipo de revisão era "irrelevante".
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