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24/08/2012 - 16h26

Atirador do Colorado disse a colega que faria ataque, diz Promotoria

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A Promotoria do Estado do Colorado, nos Estados Unidos, revelou nesta sexta-feira que o ex-estudante James Holmes, o atirador que matou 12 pessoas em um cinema em julho, contou a um colega que queria matar pessoas quatro meses antes do ataque.

Em documentos da investigação do caso, os promotores informaram que estão buscando informações sobre a conduta de Holmes durante seu curso de mestrado em neurociência na Universidade do Colorado, que largou no mês anterior ao crime.

Bill Robles/Associated Press
Desenho mostra como estava James Holmes em sessão em tribunais de Centennial, no Colorado, em 9 de agosto
Desenho mostra como estava James Holmes em sessão em tribunais de Centennial, no Colorado, em 9 de agosto

De acordo com os acusadores, o jovem deixou a faculdade em junho após fazer ameaças a um professor por ter sido reprovado no fim do ano letivo. A defesa argumenta que os promotores não devem ter acesso aos informes estudantis do atirador.

O advogado do ex-estudante, Daniel King, disse que o jovem tem problemas mentais, tentando uma possível defesa por insanidade. No entanto, a promotora-chefe Karen Pearson atribui o crime ao mau rendimento na universidade, aliada à compra de quantidades grandes de munição, armamento e explosivos.

James Holmes pode ser condenado à pena de morte por atacar um cinema na cidade de Aurora, no Colorado, em 20 de julho. Vestindo roupa à prova de bala, ele matou 12 pessoas e feriu outras 58 numa sessão de estreia de "Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge".

Ele deve ser julgado por homicídio em primeiro grau (doloso e premeditado), o equivalente ao homicídio qualificado no Brasil.

O caso trouxe à tona lembranças do massacre de 1999 na escola Columbine, em Littleton, a menos de 30 quilômetros de Aurora. Nesse local, dois estudantes dispararam contra alunos e um professor, matando 12.

 

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