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Nova Orleans se prepara para chegada do furacão Isaac
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DA FRANCE PRESSE
O presidente americano, Barack Obama, advertiu nesta terça-feira para danos significativos e inundações que podem ser provocados pelo furacão de categoria 1 Isaac, pedindo que as pessoas que estão em seu caminho levem a sério o fenômeno e sigam as orientações das autoridades.
Isaac passou na tarde desta terça-feira à categoria 1 de furacão na escala Saffir-Simpsons de cinco níveis, ao se aproximar de Louisiana (sul), segundo o Centro Nacional de Furacões (CNH).
"Agora não é o momento de brincar com a sorte. Precisam levar isto a sério", declarou Obama em um pronunciamento transmitido pela televisão a partir da Casa Branca, um pouco antes de o Isaac virar furacão em seu avanço para a cidade de Nova Orleans, na Louisiana (sul).
"Peço que todos os habitantes da costa do Golfo (do México) fiquem atentos às autoridades e sigam suas orientações, inclusive se disserem que devem deixar suas casas", acrescentou.
Tempestade tropical Isaac se aproxima dos EUA
Ante a aproximação do Isaac, a população de Nova Orleans, na Louisiana, se preparava tendo em mente a devastação provocada pelo furacão Katrina, que há sete anos que deixou 1.800 mortos.
Obama, sem dúvida ciente das falhas de gestão de seu antecessor, o republicano George W. Bush, na tragédia de 2005, declarou estado de emergência na Louisiana em consequência do fenômeno climático.
A declaração de emergência permite o envio de recursos e de ajuda federal às autoridades locais. Obama também conversou com funcionários locais, como o administrador da Agência Federal de Administração de Emergências (FEMA), Craig Fugate.
Louisiana, Alabama e Mississipi decretaram estado de emergência no domingo.
Segundo as previsões, o furacão poderá provocar ondas de mais de 3,5 metros de altura no litoral da Louisiana e do Mississipi.
O olho da tempestade aponta especificamente para Nova Orleans, que em 29 de agosto de 2005 foi devastada pelo Katrina com ventos que superavam 178 km/h --categoria 3 na escala Saffir-Simpson--, que se tornou o furacão mais letal da história dos Estados Unidos, provocando 1.800 mortes.
ESFORÇOS COORDENADOS
O governador do Alabama, Robert Bentley, ordenou retiradas obrigatórias dos moradores em Mobile e Baldwin, na costa do Golfo.
O governador de Louisiana, Bobby Jindal, recomendou evacuações voluntárias na zona de vigilância do furacão, e pediu à população para se prepare para o pior.
A FEMA informou que o Centro Nacional de Coordenação de Resposta foi ativado e que vai gerenciar os eventuais pedidos de ajuda dos Estados atingidos.
O Mississipi mobilizou 1.500 homens da Guarda Nacional na segunda-feira e a Louisiana emitiu ordens para 4.100 soldados ficaram a postos.
Cerca de 78% da produção de petróleo no Golfo do México está paralisada: seis refinarias decidiram interromper suas atividades e 346 plataformas petroleiras evacuaram seu pessoal ante o avanço de Isaac.
Antes de passar pelos Estados Unidos, o Isaac deixou 24 mortos e seis desaparecidos no Haiti e dois mortos na República Dominicana.
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