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29/08/2012 - 19h05

Bolívia volta atrás e diz que ainda irá analisar se material encontrado é urânio

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DA ANSA, EM LA PAZ

O ministro boliviano do Interior, Carlos Romero, que inicialmente informou que a polícia encontrou duas toneladas de urânio em um edifício no centro da capital La Paz, voltou atrás e disse que "a possível existência ou não de urânio ainda merece uma investigação científica".

As duas toneladas de rochas estavam distribuídas em sacos de pano dentro de uma caminhonete estacionada na garagem de um edifício de apartamentos em uma das principais avenidas de La Paz, perto da Embaixada dos Estados Unidos e do Brasil.

Depois de anunciar que as "duas toneladas são de material radioativo" e que o urânio parecia ter saído do Brasil passando pela Bolívia rumo ao Chile, de onde, finalmente, seriam enviados à Europa, o ministro afirmou que a análise do material será feita pelo Instituto de Tecnologia Nuclear e pelo Serviço de Geologia e Minas.

URÂNIO?

O vice-ministro do Interior, Jorge Pérez, observou que a "polícia não manipulou o urânio" pois recebeu "uma chamada de especialistas que disseram que as pessoas devem estar a cerca de 50 metros de distância do material para não haver contaminação".

Inicialmente, o chefe do grupo de casos especiais da polícia, coronel Freddy Torres, tinha informado que o estranho carregamento foi encontrado depois de um mês e meio de investigações e que quatro pessoas foram detidas. De acordo com uma delas, o carregamento é de tântalo, usado como componente de condensadores.

Ao ministro do Interior coube dizer que o depoimento de um dos detidos foi dado para "camuflar" a manipulação de carga radioativa sem cumprir as normas de segurança.

O presidente da estatal Cooperação Mineira, Héctor Córdova, recordou que a Bolívia não explora formalmente esse mineral. Segundo ele, houve um projeto para explorar urânio há 40 anos no norte de Potosí, mas não houve prosseguimento diante dos altos custos e da situação do mercado.

 

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