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Tempestade Isaac pode ser rebaixada a depressão tropical nesta quinta
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DA EFE, EM MIAMI
A tempestade tropical Isaac segue perdendo forças na região central do estado da Louisiana e poderá ser rebaixada nas próximas horas a uma depressão tropical, com ventos inferiores a 63 km/h, afirmou nesta quinta-feira o Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos.
Apesar da perda de força, anunciada no boletim das 8h locais (9h de Brasília), o organismo afirma que o Isaac ainda segue formando fortes chuvas e elevando o nível da água no norte do Golfo do México.
Seus ventos máximos sustentados se reduziram até os 75 km/h e avançam lentamente (13 km/h) em direção ao noroeste (305 graus), para adentrar na região central da Louisiana.
O NHC localizou a tempestade sobre Louisiana, a 60 quilômetros ao sudeste de Alexandria e a 205 quilômetros ao noroeste de Nova Orleans (31,1 graus norte e 91,8 oeste), mantendo em alerta o interior do estado e até a fronteira entre Mississipi e Alabama, incluindo os lagos de Pontchartrain e Maurepas.
Segundo o NHC, a tempestade Isaac deverá fazer um giro em direção ao nor-noroeste durante o dia de hoje e ainda mais ao norte nesta sexta, dia em que poderá chegar ao estado de Arkansas e, inclusive, no sul do Missouri pela noite.
"Os maiores ventos estão se formando sobre a água e próximo do litoral", detalhou o organismo, que espera que "Isaac" continue perdendo suas forças durante as próximas 48 horas, um fato que poderia fazer com que o mesmo fosse rebaixado a depressão tropical ainda nesta noite.
EFEITOS
Em todos os casos, o NHC adverte que, "embora já não seja mais um furacão, o Isaac ainda provoca ondas de até três metros no Mississipi e no sudeste da Louisiana, perigosas inundações e tornados isolados".
A passagem de Isaac causou inundações na Louisiana, mas não fez ceder os diques construídos na região de Nova Orleans, após a passagem do furacão Katrina, em 2005. Mais de 700 mil pessoas ficaram sem energia elétrica no Estado devido aos ventos.
As estimativas de prejuízos provocados pelo fenômeno ficaram em US$ 2,5 bilhões (R$5 bilhões), bem abaixo dos danos causados pelo Katrina, que totalizaram US$ 125 bilhões (R$ 250 milhões).
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