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03/09/2012 - 21h05

Líder do Hizbollah diz que seus mísseis alcançam qualquer alvo israelense

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DA EFE, EM BEIRUTE

O líder do grupo xiita libanês Hizbollah, o xeque Hassan Nasrallah, disse nesta segunda-feira que sua organização não necessita de armas nucleares ou químicas, porque seus mísseis têm o poder de atacar qualquer alvo de Israel, tanto militar como civil.

Em entrevista à rede "Al Madayin", Nasrallah disse que "por motivos religiosos" não possui esses tipos de armas, mas que se Israel atacar com armas químicas, o Hezbollah não terá "limites".

Bilal Hussein - 6.dez.11/Associated Press
O líder do Hizbollah, Hassan Nasrallah, discursa em um evento de dezembro do ano passado
O líder do Hizbollah, Hassan Nasrallah, discursa em um evento de dezembro do ano passado

"Estamos defendendo a Palestina e nós mesmos. Estamos fazendo frente à ameaça de Israel e podemos defender nossa dignidade e soberania", acrescentou.

O líder do Hizbollah assegurou que "todas as opções são possíveis" e que um dia seu grupo pode deixar de se limitar à autodefesa e entrar na Galiléia.

IRÃ

No que diz respeito à postura iraniana em relação à ameaça de Israel, Nasrallah assegurou que há "uma ordem de resposta perante qualquer ataque israelense contra instalações nucleares, algo que afetará também os interesses americanos".

O xeque assinalou que está sendo produzida uma "grande transformação na região e no mundo que vai mudar a ordem regional e mundial e que vai esboçar o que serão as próximas décadas".

Na opinião do líder do Hizbollah, o mundo árabe pode desempenhar "um grande papel mundial", mas isso dependerá da vontade dos povos que lutaram contra seus regimes, em alusão aos protestos da Primavera Árabe.

"Nos encontramos perante novos cenários e estamos vivendo uma situação regional nova", disse Nasrallah, que destacou as mudanças no Egito, onde em fevereiro de 2011 uma revolução tirou do poder o presidente Hosni Mubarak.

A queda de Mubarak é, segundo sua opinião, o primeiro "desafio" contra Israel. Além disso, Nasrallah expressou sua esperança de que as novas autoridades egípcias ajudem a causa palestina.

 

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