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04/09/2012 - 09h37

UE diz ao Mercosul que protecionismo dificulta acordo comercial

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DA EFE, EM BRUXELAS

O presidente da Comissão Europeia (órgão executivo da União Europeia), José Manuel Durão Barroso, afirmou nesta terça-feira que os 27 países do bloco continuam querendo um acordo com o Mercosul, mas que "posturas protecionistas de alguns países" o tornam difícil.

Em discurso aos embaixadores europeus, Barroso assegurou que o objetivo de Bruxelas é fechar um acordo de associação, que inclui o livre comércio, apesar de as negociações não terem avançado nos últimos meses.

"É justo dizer que as recentes posturas protecionistas de alguns membros do bloco não ajudam", ressaltou o chefe do Executivo comunitário.

Barroso acredita que da cúpula UE-América Latina que será realizada em janeiro de 2013 no Chile possa sair uma "clara mensagem contra o protecionismo e certas formas de populismo".

O chefe da Comissão Europeia não citou nenhum país em específico, mas a menção faz clara referência à Argentina, após medidas da presidente Cristina Fernández de Kirchner para controle das importações no país.

Os países da União Europeia foram um dos mais prejudicados, especialmente os setores automobilístico, farmacêutico e de bens de consumo duráveis. Para continuar exportando, as empresas tiveram que desenvolver atividades produtivas em território argentino ou sair do país.

Na semana passada, a CE decidiu abrir uma investigação por uma denúncia de dumping nas importações de biodiesel, por considerar que o produto argentino é objeto de "dumping" (seu preço na UE está abaixo das tarifas nacionais) e estão causando por isso um grande prejuízo à indústria do bloco.

Barroso, no discurso de hoje, se referiu também às relações bilaterais com o Brasil.

Segundo ele, o acordo de cooperação entre Europa e Brasil selado em 2007 "permitiu conseguir progressos, mas ainda não alcançou todo seu potencial no que se refere à cooperação em assuntos globais".

 

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