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12/09/2012 - 18h57

Funcionários do consulado descrevem cenário de caos durante ataque na Líbia

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DA REUTERS, EM WASHINGTON

Funcionários do consulado americano em Benghazi descreveram um cenário caótico, com tiros e fumaça, do momento em que a instituição foi atacada por extremistas líbios. Segundo eles, os agentes de segurança foram separados do embaixador Christopher Stevens pouco antes dele morrer.

Os funcionários do consulado, que descreveram suas primeiras impressões do incidente, disseram que o ataque começou às 22h, horário local. Christopher Stevens teria ficado preso junto com Sean Smith e um oficial de segurança no prédio do consulado, em chamas.

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"Eles se separaram devido à fumaça espessa e escura, enquanto tentavam sair do prédio em chamas", disse um alto funcionário, falando sob condição de anonimato.

O oficial de segurança conseguiu sair do prédio, mas voltou para procurar as pessoas que ainda continuavam desaparecidas, entre elas, o embaixador.

Esam Al-Fetori/Reuters
Homem armado comemora incêndio do consulado americano durante protesto à instituição em Benghazi, Líbia
Homem armado comemora incêndio do consulado americano durante protesto à instituição em Benghazi, Líbia

"Nessa hora, eles encontraram Sean, que já estava morto, e tiraram seu corpo do edifício. No entanto, não conseguiram localizar o Chris (Stevens) e tiveram que sair do edifício devido ao fogo intenso e a fumaça, além dos tiros", disse o funcionário.

Nas horas que se seguiram, as forças de segurança dos EUA e da Líbia trocaram tiros com os manifestantes, identificados como extremistas líbios. Quando a segurança voltou ao local, os funcionários não sabiam dizer qual fora o destino do embaixador.

France Presse
Civis líbios ajudam homem inconsciente, mais tarde identificado como o embaixador americano morto Chris Stevens
Civis líbios ajudam homem inconsciente, mais tarde identificado como o embaixador americano morto Chris Stevens

"Em algum ponto e, sinceramente, não sabemos quando, acreditamos que o embaixador Stevens saiu do prédio e foi levado para um hospital em Benghazi. Nós não tínhamos qualquer informação sobre o seu estado naquela hora", disse o funcionário.

O corpo do embaixador voltou aos EUA pelo aeroporto de Benghazi, assim como o restante dos funcionários.

 

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