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13/09/2012 - 16h05

Mundo precisa de liderança dos Estados Unidos, diz Mitt Romney

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Mitt Romney, afirmou nesta quinta-feira que o mundo precisa da liderança do país, comentando a ação que terminou com a morte do embaixador na Líbia.

Em discurso de campanha em Fairfax, no Estado da Virgínia, o adversário do presidente Barack Obama disse que gostaria de fazer com que o país molde mais os eventos internacionais que ficar à mercê dos fatos.

Romney abriu o discurso fazendo referência à morte do embaixador Christopher Stevens e de quatro funcionários da embaixada em Benghazi, na Líbia, em meio a protestos contra representações diplomáticas americanas por um vídeo anti-Islã.

Ele associou o aumento da força dos militares à criação de empregos em território americano e criticou Obama pelos cortes potenciais na defesa na votação do Orçamento para 2013.

O republicano causou polêmica na quarta (12) ao dizer que a relação da Casa Branca ao ataque foi "vergonhosa". "É um terrível caminho para os Estados Unidos pedir desculpas por nossos valores. É um erro".

Romney se referia a um comunicado da embaixada dos EUA no Cairo que condenou o vídeo, estopim dos protestos nos países islâmicos e que provocou a invasão das representações diplomáticas na terça.

Ele se mostrou indignado com os ataques e lamentou a morte dos funcionários americanos. "Os Estados Unidos não podem duvidar de usar sua influência na região e apoiar aqueles que compartilham nossos valores. Não podemos deixar que a primavera árabe se transforme no inferno árabe".

DEMOCRATAS

Ainda na quarta, Obama acusou o rival de "atirar antes de apontar". "Romney parece ter uma tendência a atirar primeiro e apontar depois", disse, em entrevista à rede de televisão CBS.

Antes da resposta do presidente, a campanha democrata reagiu à resposta e lamentou o uso político pelos republicanos.

"Estamos surpreendidos de que no momento em que os Estados Unidos enfrenta a trágica morte de americanos na Líbia, o governador Romney decida lançar um ataque político", disse Ben LaBolt, porta-voz do comitê.

 

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