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Irã acusa AIEA de passar a Israel informação sobre seu programa nuclear
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DA EFE
O Irã acusou o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, de passar informação confidencial sobre o programa nuclear iraniano a Israel, inimigo declarado da República Islâmica, informou neste domingo a agência oficial de notícias Irna.
"A AIEA está obrigada a proteger a informação das atividades nucleares de seus membros e não cumpriu sua responsabilidade neste sentido em relação ao Irã, pois transferiu informação nuclear aos inimigos do país", disse à agência o deputado Yavad Yahanguirzade.
Membro da Comissão de Segurança Nacional e Política Externa e da Junta Diretiva do Parlamento, Yahanguirzade acusou Amano de fazer "várias viagens a Tel Aviv" para "perguntar o ponto de vista" dos funcionários israelenses sobre as atividades nucleares do Irã.
Em sua opinião, isso demonstra que "o regime sionista (Israel) e outros países hostis à República Islâmica têm acesso à informação nuclear do Irã", o que vai contra as normas da AIEA.
"Se a conduta da AIEA fizer com que o Irã corte sua relação com essa agência internacional, toda a responsabilidade será do diretor-geral", concluiu Yahanguirzade.
Por outro lado, o chefe da Comissão de Segurança Nacional e Política Externa do Parlamento iraniano, Alaedin Boruyerdi, acusou a multinacional alemã Siemens de ter colocado explosivos em uma peça para sabotar instalações nucleares do Irã.
Segundo informou neste domingo a rádio oficial iraniana, Boruyerdi declarou que "essa bomba devia explodir e sabotar todo um sistema, mas o complô foi neutralizado devido à vigilância dos especialistas iranianos".
Na sexta-feira passada, o embaixador do Irã na AIEA, Ali-Asghar Sultaniyé, acusou de "décadas de indiferença" o Conselho de Segurança da ONU perante o programa nuclear de Israel, destinado à fabricação de armas atômicas.
De acordo com organismos internacionais de estudos estratégicos, Israel, que não é signatário do Tratado de Não-Proliferação Nuclear e não está submetido a inspeções internacionais, desenvolveu seu programa atômico com ajuda da França e com a aquiescência dos Estados Unidos e tem entre 200 e 500 bombas nucleares.
O Irã foi acusado por diversos países, entre eles Israel, de tentar fabricar bombas atômicas dentro de seu programa nuclear, o que Teerã negou e assegurou que suas atividades neste campo são exclusivamente civis e pacíficas.
Israel e EUA ameaçaram atacar o Irã se o país não freasse seu programa nuclear, ao que Teerã respondeu que não interromperá suas atividades atômicas pacíficas e que, caso seja agredido, dará uma resposta arrasadora.
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