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24/09/2012 - 10h53

Egito condena 14 militantes islâmicos a morte por ataque no Sinai

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A Justiça do Egito condenou nesta segunda-feira 14 militantes islâmicos à pena de morte por ataques a uma delegacia e a uma agência bancária na península do Sinai, em julho de 2011.

Os sentenciados, que pertencem ao grupo islâmico Tawheed al Jihad (Monoteísmo e Guerra Santa, em português), deverão ser enforcados.

Outros seis membros da entidade pegarão prisão perpétua, enquanto quatro foram absolvidos. O grupo é o mesmo que fez um atentado a uma área turística da região, que deixou 34 mortos.

O ataque aconteceu na cidade de Al Arish, no norte da península, deixando seis mortos após atirar contra a delegacia e a agência bancária da cidade.

A condenação é feita três dias após um ataque de extremistas na região a um comboio do Exército de Israel, deixando um soldado israelense e três militantes mortos.

Em 5 de agosto, um grupo de salafistas atacou um posto do Exército do Egito, deixando 16 soldados e policiais mortos. Os militantes conseguiram entrar em Israel, mas foram mortos pelas forças locais.

Devido à onda de violência, o presidente egípcio, Mohammed Mursi, autorizou uma operação militar no Sinai, que prendeu dezenas de terroristas.

A península é desmilitarizada desde o acordo entre Egito e Israel, em 1979, após a Guerra dos Seis Dias. Desde então, a área é patrulhada por forças da ONU (Organização das Nações Unidas), apesar de pertencer ao Cairo.

Com a queda do ditador Hosni Mubarak em 2011, a região ficou mais suscetível a ações de grupos radicais, especialmente beduínos, salafistas e militantes palestinos que cruzam a fronteira com a faixa de Gaza.

 

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