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27/09/2012 - 08h30

Espião norte-coreano revela ordem de matar filho de Kim Jong-il

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DA EFE, EM SEUL

Um espião norte-coreano detido pela polícia sul-coreana em Seul confessou ter recebido ordens do regime do falecido Kim Jong-il para assassinar o filho mais velho do líder na China, informou nesta quinta-feira a agência "Yonhap".

Segundo a agência, que cita fontes anônimas da Promotoria da Coreia do Sul, o espião recebeu instruções da Agência de Segurança Nacional da Coreia do Norte para acabar com a vida de Kim Jong-nam, meio-irmão do atual líder do país, Kim Jong-un, em julho de 2010.

Kim Jong-nam perdeu a estima de seu pai em 2001, após ser preso pelas autoridades do Japão quando tentava entrar no país com um passaporte falso.

Desde então, ele mora fora da Coreia do Norte e acredita-se que passe longas temporadas na China, local onde o espião deveria matá-lo.

IDENTIDADE FALSA

Identificado apenas pelo sobrenome Kim, o espião, de 50 anos, chegou na Coreia do Sul em junho deste ano se fazendo passar por um dos muitos cidadãos norte-coreanos que pedem asilo para entrar no país vizinho.

Desde sua chegada na Coreia do Sul, segundo a "Yonhap", o espião foi submetido a interrogatórios e revelou sua verdadeira identidade, reconhecendo que trabalhava para a Agência de Segurança Nacional norte-coreana.

Ele foi detido no dia 12 de setembro e está à espera de julgamento.

Kim Jong-nam, filho mais velho do falecido Kim Jong-il e de sua primeira concubina, a atriz Song Hye-rim, foi considerado o principal candidato a sucessor do regime da Coreia do Norte até cair em desgraça em 2001.

Desde então, vários meios de comunicação especularam sobre supostas tentativas do regime de assassinar o primogênito de Kim Jong-il.

 

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