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28/09/2012 - 22h17

Chávez assume críticas e promete maior eficiência no governo

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, assumiu nesta sexta-feira as críticas por falhas do seu governo, mas prometeu maior eficiência na gestão pública durante um eventual novo mandato, se ganha a eleição de 7 de outubro.

Após 14 anos no poder, o mandatário disse que cobrará mais de Estados, municípios e de governo nacional nos próximos seis anos de mandato, caso seja eleito.

"Pode ter gente nossa que não concorde pelas falhas do nosso governo. Isso poderá ser certo e eu assumo a autocrítica do governo revolucionário. Um dos meus compromissos para o próximo período até 2019 é a maior eficiência na gestão do governo", disse Chávez, em um comício na cidade de Maturín.

No entanto, disse que os erros não estão em jogo nesse pleito, mas o projeto de nação que impulsionou em seu mandato. "Estamos discutindo a vida da pátria, o futuro da juventude, das crianças", disse, fazendo referência aos programas sociais.

"Nada disso tinha antes aqui. Isso é o que estamos disputando no dia 7 de outubro", afirmou, acusando o adversário, Henrique Capriles, de querer eliminar as missões médicas as medidas de assistência à população.

O presidente ainda atribuiu os problemas que vive o país, como a falta de energia elétrica e de saneamento básico, à burguesia do país.

"Estamos atacando todas as frentes ao mesmo tempo, mas a Venezuela estava destruída, mas não foi Chávez quem a destruiu, foi a burguesia e o capitalismo".

CLASSE MÉDIA

O presidente ainda fez um chamado às classes médias, quando mencionou os programas na saúde, a entrega de computadores para as escolas e a construção de novas universidades.

"Por isso eu faço um chamado a todos que vamos convencer a quem ainda possa estar indeciso ou confundido. Vamos aprofundar as mudanças no próximo ciclo".

Chávez disputará a terceira reeleição para um mandato de seis anos na Venezuela, enfrentando o candidato da oposição, Henrique Capriles, no próximo dia 7.

Caso consiga a maioria dos votos, o presidente ficará 20 anos no poder no país, no que é o maior período de um governante no poder em toda a América Latina.

 

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