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29/09/2012 - 17h49

Restos mortais de dois desaparecidos na ditadura chilena são encontrados

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DA FRANCE PRESSE

O Serviço Médico Legal (SML) do Chile conseguiu identificar os restos mortais de dois militantes do Partido Comunista, Jorge Troncoso e Hernán Soto, detidos em 1977 por agentes da ditadura de Augusto Pinochet, informou um comunicado do governo chileno.

O SML informou às famílias das vítimas que conseguiu fazer a identificação graças às perícias realizadas no Chile e às análises genéticas feitas no laboratório Innsbruck Medical University da Áustria, segundo comunicado oficial.

Os restos mortais de Troncoso e Soto foram encontrados em 2001 em uma mina abandonada em Cuesta Barriga, uma estrada alternativa que une Santiago e Valparaíso (120 km a oeste da capital).

Na antiga mina foram encontradas 200 pequenos ossos, partes dos corpos que em 1979 os agentes da ditadura desenterraram e fizeram desaparecer novamente, para eliminar os rastros dos falecidos, na operação conhecida como "Transferência de televisores", segundo comunicado do governo.

Soto foi detido por agentes da Direção de Inteligência Nacional (DINA, a polícia política do regime) em junho de 1977, em Santiago. Segundo os registros, ele foi detido após o desaparecimento de três militantes comunistas chilenos na Argentina, que tinham identificado Soto como um "vínculo financeiro" do Partido Comunista entre Argentina e Chile.

Já Troncoso foi sequestrado pela DINA em maio de 1977 e posteriormente torturado em um centro clandestino de detenção, disse o comunicado oficial.

A ditadura de Pinochet, que acabou dia 11 de março de 1990, deixou mais de 3.000 mortos e outras 37 mil vítimas foram presas e torturas.

 

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