Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
06/10/2012 - 07h01

Províncias sírias na fronteiriça com a Turquia são alvo de bombardeios

Publicidade

DA EFE

As províncias sírias na fronteiriça com a região turca de Hatay, onde nas últimas horas caíram dois obuses sírios, são cenário nesta sábado de bombardeios das tropas do regime de Damasco e de combates entre estas e os rebeldes.

As organizações opositoras sírias informaram que as forças governamentais atacaram vários redutos da insurgência em Idlib, Aleppo e Latakia, situadas no noroeste da Síria.

Nessas zonas, a situação se mantém tensa perante a resposta com artilharia da Turquia após os novos lançamentos de projéteis contra seu território.

Os choques, que deixaram dois rebeldes mortos e 12 feridos, tiveram início depois de os insurgentes terem atacado vários postos militares nesta zona.

De acordo com a agência turca "Anadolu", o último projétil a atingir o sul da Turquia foi disparado durante os combates que o Exército sírio e os rebeldes travam em zonas fronteiriças de Idlib.

Em Latakia, o Exército leal ao presidente sírio, Bashar al-Assad, bombardeou a cidade de Bacas, onde, segundo a Comissão Geral da Revolução Síria, helicópteros militares lançaram quatro barris com dinamite.

Também foi atingida pelos ataques do regime a população de Salma, enquanto Aleppo teve os bairros de Bustan al Basha e Al Midan bombardeados com artilharia, segundo os Comitês de Coordenação Local.

Os arredores da cidade, o centro econômico da Síria, são alvo de ataques aéreos, e desde o aeroporto de Aleppo as tropas governamentais bombardeiam os bairros limítrofes.

No resto do país, os grupos opositores denunciaram que os ataques castigaram duramente a cidade de Houla, na província de Homs, onde morreram pelo menos 10 pessoas.

Em Houla, cenário de um massacre que causou 165 mortes em maio, existe o temor de um novo assalto das forças de Assad.

O conflito sírio vive uma escalada de tensão após o ataque contra a Turquia na quarta-feira, que deixou cinco mortos e levou o Parlamento turco a autorizar o governo a enviar tropas à Síria. Desde então, Ancara decidiu responder a qualquer ataque contra seu território.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página