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22/10/2012 - 11h28

Justiça do Irã nega pedido de presidente para visitar prisão

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A Justiça do Irã negou neste domingo um pedido do presidente Mahmoud Ahmadinejad para visitar a prisão de Evin, em mais um sinal da diminuição da influência do mandatário na política do país.

Segundo a imprensa local, Ahmadinejad pretendia encontrar Ali Akbar Javanfekr, ex-assessor de imprensa do presidente e chefe da agência de notícias Irna, que está na unidade cumprindo pena de seis meses de prisão.

O ex-funcionário foi condenado por publicar um artigo considerado ofensivo ao líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei. Ele também é acusado de insultar o chefe do regime em uma página de internet, o que não foi comprovado.

O pedido de visita de Ahmadinejad foi feito no início deste mês e foi rejeitado pela Justiça, que qualificou a visita como de pouco interesse do Irã em meio à crise financeira provocada pela desvalorização da moeda local, o rial.

"Precisamos prestar atenção nos problemas mais importantes. Visitar a prisão nesse momento é um problema menor. Se nós pensarmos nos melhores interesses da nação, uma visita neste momento não é apropriada", disse o procurador-geral Gholam-Hossein Mohseni-Ejei.

CRISE INTERNA

A perda de respaldo de Ahmadinejad, que termina seu mandato em junho de 2013, aumentou quando Ali Khamenei recolocou o ministro de Inteligência Heydar Moslehi em seu cargo após ser demitido pelo presidente.

Nesta segunda, o representante do líder supremo na Guarda Revolucionária do Irã, Ali Saeedi Shahroudi, disse que lamentava ter apoiado o presidente no passado.

"Eu não sabia o que ia acontecer com a cabeça de Ahmadinejad e o que ele queria fazer no futuro. Os pensamentos que ele defende agora são diferentes dos que usava no passado".

 

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