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Depois de presidente, vice da Colômbia revela que também tem câncer
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O vice-presidente colombiano, o ex-sindicalista Angelino Garzón, revelou nesta segunda-feira que sofre de câncer de próstata. O diagnóstico foi feito durante sua recuperação de um acidente vascular cerebral (AVC), ocorrido em junho deste ano.
Garzón, de 66 anos, disse por meio de um comunicado que tem um "tumor microscópico canceroso não agressivo na próstata" e que, por isso, deverá se submeter a um tratamento envolvendo 39 sessões de radioterapia.
De acordo com o comunicado de Garzón, os médicos lhe disseram que o tumor não é grave o suficiente para que se torne uma "causa de morte".
Juan Manuel/Efe | ||
Em foto de julho, o vice-presidente colombiano Angelino Garzón aparece em público, durante sua recuperação de um AVC |
Mesmo assim, Garzón afirmou estar consciente de que deve deixar "nas mãos da Constituição e da lei" tudo que se relacione ao futuro da Vice-Presidência da Colômbia. Ele ainda sofre de problemas motores resultantes do AVC.
O vice-presidente informou a imprensa sobre sua doença após pressões do Senado colombiano, que insistia para que ele fizesse um exame para determinar se estava em condições de suceder o presidente Juan Manuel Santos.
Há três semanas, o presidente da Colômbia revelou que também tinha câncer de próstata. Ele passou por cirurgia para a remoção do tumor no último dia 3. Santos se recupera bem e, na última quinta-feira, fez seu primeiro ato público após a intervenção.
CÂNCER
O caso de Angelino Garzón não se soma apenas ao de Juan Manuel Santos. Nos últimos anos, diversos presidentes latino-americanos tiveram de tratar-se da doença.
Cristina Kirchner (Argentina), Hugo Chávez (Venezuela) e Fernando Lugo (Paraguai) são casos conhecidos de autoridades da região que passaram por dificuldades semelhantes. No Brasil, a doença atingiu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a atual presidente, Dilma Rousseff.
FARC
Os tratamentos de saúde do presidente e do seu vice ocorrem num momento histórico para a Colômbia.
Na última semana, o país deu início a negociações de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, guerrilha que atua no país há cerca de 50 anos. As conversas acontecem em Oslo, com Noruega e Cuba como fiadores do processo.
"A paz não significa o silêncio dos fuzis, mas consiste em transformar a estrutura do Estado e as estruturas econômicas", disse Santos sobre o diálogo pacífico, na sexta-feira.
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