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30/10/2012 - 12h20

Espanha sofre queda de 0,3% no seu PIB no terceiro trimestre

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DA AFP, EM MADRI

A Espanha permanece em recessão, com uma queda de 0,3% em seu Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre, contra um retrocesso de 0,4% no trimestre anterior, segundo dados oficiais divulgados nesta terça-feira.

O resultado é um pouco melhor que o previsto pelo Banco da Espanha, que esperava um recuo de 0,4%, mas em ritmo anual a contração foi de 1,6% no trimestre, superior às previsões do governo de 1,5% para este ano.

Ao mesmo tempo, a inflação prossegue em outubro, com alta de 3,5% em ritmo anual, mesmo nível registrado em setembro, quando entrou em vigor o aumento do IVA (imposto de valor agregado), segundo dados provisórios do Instituto Nacional de Estatísticas espanhol.

Este é o quinto trimestre negativo seguido para a economia espanhola, que no fim de 2011 voltou a cair em recessão, menos de dois anos depois de ter saído de uma contração.

A quarta economia da zona do euro registrou no primeiro trimestre uma queda do PIB de 0,3% e de 0,4% no segundo.

Para reduzir o colossal déficit público, a Espanha adotou um programa de austeridade para economizar € 150 bilhões (R$ 394,5 bilhões) até 2014, mas alguns economistas dizem que o plano apenas atrasa a recuperação econômica do país, debilitado pela explosão da bolha imobiliária em 2008.

O governo espanhol está resignado e prevê a continuidade da recessão em 2013, com uma queda do PIB de 0,5%.

Mas a previsão é otimista na comparação com a do Fundo Monetário Internacional (FMI), que espera uma queda de 1,3%.

CRISE

A Espanha vive uma crise econômica profunda. O desemprego no país já atinge 25,1%, o mais alto de toda a zona do euro.

No terceiro trimestre, o número de famílias com todos os membros desempregados foi registrado como sendo de 1.737.900, a maior taxa de toda a série histórica. No fim do segundo trimestre, a taxa de desemprego era de 24,63%.

Oito das suas regiões administrativas já pediram resgate financeiro ao governo federal.

Ainda assim, o país foi elogiado pelo FMI e pela União Europeia na última sexta-feira, em reconhecimento à aplicação de medidas de austeridade impostas pelos credores internacionais.

 

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