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07/11/2012 - 01h23

Empate persiste, e EUA acompanham apuração sob tensão

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LUCIANA COELHO
ENVIADA ESPECIAL A CHICAGO

Os Estados Unidos roíam as unhas diante da televisão na noite desta terça-feira, com a contagem inicial de votos e as pesquisas de boca de urna sendo incapazes de mostrar quem será o próximo ocupante da Casa Branca: se o presidente Barack Obama, democrata, ou o ex-governador republicano Mitt Romney.

Siga a apuração dos votos ao vivo

Até a 1h de quarta no Brasil, 38 Estados e o Distrito de Columbia, onde fica Washington, haviam encerrado a votação. Em 16 deles, a boca de urna apontou vitória de Romney. Em outros 13, de Obama. E, nos nove restantes, os resultados não eram claros suficientes para apostas.

As pesquisas tampouco desfizeram o maior dilema da noite: quem levará os Estados-pêndulo, que acabam definindo quem será o presidente do país. Neste ciclo eleitoral, eles são oito -- Flórida, Ohio, Virginia, Wisconsin, Colorado, Nevada, Iowa e New Hampshire.

Acompanhar a apuração nos EUA é quase como fazer uma prova de matemática.

A votação não é direta, e cada Estado conduz seu próprio processo. Depois, enviam uma delegação de representantes a um Colégio Eleitoral que, em dezembro, elege o presidente. Quanto mais populoso o Estado, maior sua delegação.

Os maiores prêmios da noite -- Flórida, Ohio e Virgínia -- refletiam o impasse que foi toda esta campanha eleitoral. No fim da noite, Obama vencia em Ohio, Romney na Virgínia e a Flórida estava dividida em 50% e 50%. Segundo analistas, para vencer Romney precisa conquistar ao menos dois desses três.

FESTA

No centro de convenções onde Barack Obama marcou sua eventual festa da vitória, simpatizantes e jornalistas aguardavam atentos. Após uma eleição acirrada e uma campanha negativa, a festa planejada é muito menor que a de 2008.

Em vez do Parque Grant, que recebeu 240 mil simpatizantes do então recém-eleito presidente quatro anos atrás, no McCormick Place só entrariam alguns milhares de voluntários de campanha, assessores e jornalistas convidados para o evento.

Embora excluídos da festa principal, os moradores de Chicago votaram em peso no filho adotivo da cidade (Obama foi senador por Illinois, mas nasceu no Havaí). As seções eleitorais permaneceram cheias pela maior parte do dia, apesar de o voto não ser obrigatório, e até os eleitores de Romney apostavam na reeleição do presidente.

 

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