Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
07/11/2012 - 10h00

China teve "profunda lição" com caso Bo Xilai, diz porta-voz do partido

Publicidade

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O porta-voz do Partido Comunista da China, Cai Mingzhao, disse que a agremiação que governa o país asiático aprendeu uma uma lição "extremamente profunda" com o escândalo de corrupção envolvendo o ex-dirigente de Chongqing, Bo Xilai.

PC chinês confirma que congresso será chefiado por vice-presidente

"Os problemas com Bo Xilai e Liu Zhijun aconteceram dentro dos níveis mais altos do partido e são casos sérios de corrupção. As lições [que foram aprendidas] são extremamente profundas", disse, fazendo referência também ao ex-ministro de Ferrovias, expulso do PC no ano passado.

Integrante do alto escalão, Bo foi expulso do partido no final de outubro e será processado pela Justiça comum após se envolver na morte do empresário britânico Neil Heywood, em novembro do ano passado.

Pequim considerou que a mulher dele, Gu Kailai, matou o estrangeiro e que o crime foi encoberto pelo dirigente com a ajuda do chefe de polícia da cidade, Wang Lijun, que denunciou o assassinato.

Apesar dos escândalos, o representante do partido disse que a reforma feita durante o Congresso comunista, que começará nesta quinta (8), deve ser realista e que o sistema de partido único não entrará no debate.

"Nosso país é uma sociedade em transição. O fenômeno da corrupção acontece fácil e frequentemente e [acabar com ele] é uma longa e dura tarefa para o partido".

MUDANÇAS

O porta-voz desconversou sobre as pressões sofridas pelo vice-presidente e virtual futuro presidente, Xi Jinping, para reduzir os privilégios das empresas estatais, facilitar a imigração rural e diminuir os poderes do Estado sobre as expropriações e a interferência na economia.

"Enquanto avançamos nas reformas no futuro, vamos levar em consideração a importância de colocar a população em primeiro lugar".

Sobre os esforços em promover o debate dentro do partido, negou que haja a intenção de diminuir o poder decisório da agremiação.

"A posição de liderança do Partido Comunista chinês é uma decisão feita pela história e a população e as reformas devem se adaptar à realidade nacional. Temos que manter inabalável o caminho seguido pelo partido".

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página