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Blogueira Yoani Sánchez é liberada após ficar oito horas presa em Cuba
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
A blogueira opositora cubana Yoani Sánchez foi liberada durante na noite de quinta-feira (madrugada de sexta em Brasília) após ficar oito horas presa em Havana.
No Twitter, a dissidente confirmou a saída da prisão. "Volto a caminhar pelas ruas de Havana após várias horas presa. Estou bem. Obrigado pela solidariedade!".
Ela foi levada pela polícia junto com diversos dissidentes, entre eles Guillermo Fariñas, após o grupo ir a uma delegacia da capital cubana para conhecer a situação de alguns presos políticos.
Segundo o blogueiro governista Yohandry Fontana, os opositores foram presos por "alteração da ordem pública e indisciplina social". Ele ironizou a prisão.
"Já não se pode chamá-la de blogueira, já é quase uma delinquente fazendo escândalos em Havana", seguiu.
Horas antes, Sánchez havia sido nomeada vice-presidente regional para Cuba da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, sigla em espanhol), que reúne os principais meios de comunicação do continente americano e é combatida pelo regime cubano.
A entidade pediu ao ditador Raúl Castro que a liberasse de forma imediata. "Exigimos a libertação imediata de Yoani Sánchez e de todas as outras pessoas presas de forma arbitrária só por pensar de forma diferente dos demais", disse Claudio Paolillo, presidente da Comissão de Liberdade de Imprensa da SIP.
NOVA PRISÃO
Essa foi a segunda detenção de Sánchez em menos de dois meses. Em 4 de outubro, ela ficou detida por 30 horas em Bayamo, no sul de Cuba.
Ela tentava ir ao julgamento de Ángel Carromero, dirigente do Partido Popular espanhol que foi condenado pela morte dos dissidentes cubanos Osvaldo Payá e Harold Cepero em um acidente de trânsito, mas foi impedida pela polícia.
"Ao que parece se trata de um ciclo de repressão política na capital", disse à agência Efe Elizardo Sánchez, porta-voz da ilegal, mas tolerada Comissão Cubana de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional (CCDHRN).
Guillermo Fariñas, que fez uma greve de fome de mais de cem dias em 2010, continua preso, segundo sua mãe, Alicia Hernández, que disse acreditar que a polícia cubana liberará seu filho nesta sexta.
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