Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
11/11/2012 - 20h57

Obama reitera a palestinos oposição a reconhecimento na ONU

Publicidade

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O presidente reeleito dos EUA, Barack Obama, reiterou neste domingo ao chefe da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, que se opõe à apresentação à ONU de um pedido de elevar a Palestina ao status de Estado não-membro.

"Hove uma longa conversa telefônica entre o presidente Mahmoud Abbas e Barack Obama", disse o porta-voz de Abbas, Abu Rudeina. "O presidente Abbas explicou, nesta conversa, os motivos da decisão palestina de ir à ONU [Organização das Nações Unidas] para obter o status de Estado não membro, assim como a continuação da colonização e das agressões israelenses contra os cidadãos e seus bens", acrescentou.

O palestino confirmaram mais cedo, em discurso em Ramallah, a capital do futuro Estado palestino, a intenção de apresentar seu pedido ainda em novembro deste ano. "Iremos à ONU em novembro de 2012, não em 2013 nem em 2014", disse. No mesmo discurso, ele defendeu exumação do corpo de Yasser Arafat para determinar as causas de sua morte.

Israel e seu maior aliado, os EUA, defendem que o Estado palestino pode ser estabelecido apenas por meio de negociações. Os diálogos de paz, entretanto, estão paralisados.

"A reação histérica de Israel à nossa iniciativa na ONU se deve à sua vontade de continuar com a ocupação [ilegal de territórios palestinos]. Sofremos [os líderes palestinos] pressões de várias partes para renunciar a esta demanda justa, mas não renunciaremos." "É a única via para enfrentar o ataque da colonização e salvar a solução de dois Estados", defendeu.

Em setembro passado, Abbas oficializou na tribuna da ONU o pedido de que a Palestina obtenha status de Estado não-membro na ONU até o final do ano na Assembleia Geral, onde a maioria necessária lhe parece garantida.

Os palestinos afirmam querer "salvar a solução de dois Estados". Eles pedem a reativação das negociações de paz, interrompidas há mais de dois anos, o fim da colonização israelense e o reconhecimento das fronteiras de junho de 1967 como referência nas discussões.

O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, rejeita as reivindicações e diz querer negociações "sem condições prévias", com objetivo de reconhecer Israel como "Estado do povo judeu" e de manter sob controle de uma parte do futuro Estado palestino, exigências rejeitadas pelos palestinos.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página