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13/11/2012 - 19h05

Espanha quer usar cúpula para debater crise do euro com latinos

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JOSÉ MIGUEL BLANCO
DA EFE, EM MADRI

O governo espanhol dedicou-se à organização da Cúpula Ibero-Americana de Cádiz para tentar revitalizar o evento após as várias ausências dos últimos anos, e pretende compartilhar uma reflexão com os líderes da América Latina sobre a crise que está assolando a zona do euro.

Essa cúpula será a primeira reunião ibero-americana da qual participará o atual premiê espanhol, Mariano Rajoy, que quer deixar bem claro o seu compromisso com a América Latina, a importância estratégica que outorga à região e o reconhecimento de seu crescente papel na economia mundial.

Nos últimos meses, foram contínuos os contatos entre os representantes do governo espanhol e dos países latino-americanos para garantir uma presença em massa de chefes de Estado em Cádiz.

O resultado desse trabalho, segundo fontes do Executivo de Rajoy, é muito satisfatório, já que só aguardam a confirmação dos líderes da Argentina, Cristina Kirchner, da Venezuela, Hugo Chávez, e de Cuba, Raúl Castro.

Por outro lado, é certa a ausência do presidente do Paraguai, Federico Franco, que já a anunciou para evitar problemas com outros países como os que integram o Mercosul e a Unasul e que lhe vetaram nestes blocos, após a destituição de Fernando Lugo. A Espanha agradece especialmente este gesto, já que sua ida poderia ter dificultado a de outros membros da comunidade ibero-americana.

Está previsto que, no marco da reunião de Cádiz, Rajoy mantenha encontros separadamente com os presidentes de Colômbia, Equador, Honduras e Chile. Participará também do almoço que tradicionalmente realizam o rei e o chefe do Executivo com o presidente do México, e do café da manhã de Juan Carlos 1º com os presidentes da América Central.

Dois outros encontros bilaterais aparecem na agenda de Rajoy: com o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, e com o secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), José Miguel Insulza.

 

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