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18/11/2012 - 11h39

Liga Árabe envia delegação a Gaza; Ban Ki-moon chega ao Egito segunda

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al-Arabi, viajará na terça (20) com uma delegação ministerial para Gaza, onde o Exército israelense prossegue com sua operação Pilar Defensivo.

A decisão foi tomada no Cairo, segundo a instituição, para afirmar a solidariedade do bloco com os palestinos. Uma comissão também vai analisar a possibilidade de rever a proposta da negociação de paz.

Um diplomata da organização afirmou à agência AFP que a delegação não inclui Egito e Jordânia, pois estes já tem firmados acordos de paz com Israel.

BAN KI-MOON

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, chegará ao Egito na segunda-feira para negociações junto ao presidente Mohamed Mursi e outras autoridades, informou o ministério do Exterior neste domingo.

O Egito busca mediar a reinstalação de um cessar-fogo entre Israel e militantes palestinos, em vista dos recentes confrontos entre as duas partes.

O presidente egípcio disse no sábado que há "algumas indicações" de que um acordo possa ser alcançado em breve, mas afirmou não ter garantias.

O ministério não forneceu detalhes sobre o que será discutido com Ban, acrescentando apenas que seriam abordadas questões regionais. O secretário-geral da ONU deve encontrar-se com Mursi na terça-feira.

ELEIÇÕES

Em Israel, ministros do Likud, ao qual pertence o premiê Binyamin Netanyahu, e dirigentes do opositor Partido Trabalhista levantaram a possibilidade de adiar as eleições parlamentares do dia 22 de janeiro porque a ofensiva militar em Gaza dificulta a realização de primárias nos partidos que as têm pendentes.

"É preciso cogitar a possibilidade de adiar as primárias para não pôr em perigo os eleitores", disse o ministro de Meio ambiente, Gilad Erdán, do governante Likud, segundo o jornal "Yedioth Ahronoth".

Uma parte considerável dos funcionários e militantes envolvidos na preparação das primárias trabalhistas foi alistada dentro da parcela de 75 mil reservistas aprovada na sexta-feira pelo Executivo israelense prevendo uma possível invasão de Gaza.

O problema de ambos partidos, os únicos que têm pendentes ainda suas primárias, não é só organizativo, mas de segurança, ou seja, pedir aos eleitores que saiam às ruas para votar em meio aos lançamentos de foguetes de Gaza.

A impossibilidade de realizar primárias impediria a apresentação de listas de candidatos ao Parlamento antes do dia 6 de dezembro, como exige a lei eleitoral, o que pode atrasar as eleições de 22 de janeiro.

 

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