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23/11/2012 - 06h34

Análise: Escolha de novo diretor da BBC poderia ter sido feita há tempos

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ROY GREENSLADE
DO "GUARDIAN"

De modo que não surpreende, em vista de minha coluna de 15 dias atrás no "London Evening Standard", estou satisfeitíssimo com a escolha pela Fundação BBC de Tony Hall para diretor-geral da emissora.

Rejeitando outro nome possível, eu escrevi então: "Se for possível persuadi-lo a mergulhar no turbilhão, eu preferiria Tony Hall, ou o barão Hall de Birkenhead, como ele se tornou em 2012."

"Ele seria um outsider que é também prata da casa, já que teve uma carreira bem-sucedida na BBC, onde se tornou diretor de jornalismo até renunciar ao cargo em 2001. Em seguida, tornou-se executivo-chefe da Royal Opera House, onde teve uma década brilhante. Agora, deve retornar ao palco da BBC", prosseguia o texto.

De fato, ao anunciar sua nomeação hoje, o presidente da Fundação BBC, lorde Patten, descreveu Hall nos mesmos termos que eu, dizendo que ele foi prata da casa e no momento está fora dela.

Patten chamou a atenção para a compreensão que Hall tem da cultura da corporação, algo que é um ponto-chave em seu favor.

É igualmente importante sua experiência passada como diretor de jornalismo e assuntos da atualidade.

Se o programa "Newsnight", da BBC2, quiser resgatar sua reputação -e recuperar sua audiência-, Tony Hall será o homem certo para supervisionar as reformas que serão necessárias.

Em vista do sucesso que Hall experimentou em seus mais de dez anos à frente da Royal Opera House, lembrar que ele foi candidato a diretor-geral da BBC em 1999, sem conseguir obter o cargo, dá motivos para reflexão. Oxalá lhe tivessem dado o emprego naquela época.

Seja como for, em meio à crise atual da emissora, Tony Hall é uma escolha sábia.

 

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