Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
29/11/2012 - 09h29

Em entrevista, Assange evita perguntas sobre imprensa no Equador

Publicidade

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, evitou responder a perguntas sobre a imprensa do Equador em uma entrevista ao canal americano CNN. Ele se esquvou do assunto, dizendo que o Equador é um país "insignificante".

"O Equador é muito importante para mim, (...) mas não é um ator mundial importante", afirmou. "Os fatos que acontecem na América do Sul são interessantes e significativos, mas não são o tema agora", disse, mostrando depois seu novo livro, "Cyberpunks: a liberdade a o futuro da internet".

Segundo dados divulgados pelo Comte de Proteção à Jornalistas, o Equador é um dos países mais restritivos em relação à liberdade de imprensa. Ele está abrigado na embaixada do país em Londres desde junho e recebeu asilo diplomático em agosto.

Assange também não confirmou as suspeitas de que teria uma infecção pulmonar, levantada pela embaixadora do Equador no Reino Unido, Ana Albán, na terça (27). Ela disse que o Equador paga o tratamento do abrigado.

Assange também criticou a situação do soldado norte-americano Bradly Manning, acusado de vazar documentos confidenciais para o WikiLeaks. "A ONU afirmou que seu tratamento foi equivalente à tortura e procurou forçar uma confissão que acabaria comigo ou com o WikiLeaks."

Manning é acusado de ter fornecido ao site centenas de documentos sobre as guerras do Iraque e do Afeganistão e mais de 250 mil telegramas entre diplomatas, enquanto trabalhou na inteligência do Exército dos EUA.

ASILO

O fundador do WikiLeaks possui asilo diplomático do Equador desde agosto, dias depois de aprovada sua extradição à Suécia, onde responde a uma acusação de estupro.

O país sul-americano entendeu que ele sofre perseguição política e corre risco de ser extraditado a um terceiro país ao chegar a território sueco, em referência aos Estados Unidos. Os americanos pretendem processá-lo pelos vazamentos do site.

O governo equatoriano trabalha para convencer o governo britânico a conceder a Assange um salvo-conduto que permita o traslado dele, em segurança, da embaixada ao aeroporto, onde ele embarcaria rumo a Quito. Entretanto, Londres argumenta que não pode fazer tal concessão, sob pena de violar o acordo com a Suécia.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página