Publicidade
Publicidade
Em entrevista, Assange evita perguntas sobre imprensa no Equador
Publicidade
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, evitou responder a perguntas sobre a imprensa do Equador em uma entrevista ao canal americano CNN. Ele se esquvou do assunto, dizendo que o Equador é um país "insignificante".
"O Equador é muito importante para mim, (...) mas não é um ator mundial importante", afirmou. "Os fatos que acontecem na América do Sul são interessantes e significativos, mas não são o tema agora", disse, mostrando depois seu novo livro, "Cyberpunks: a liberdade a o futuro da internet".
Segundo dados divulgados pelo Comte de Proteção à Jornalistas, o Equador é um dos países mais restritivos em relação à liberdade de imprensa. Ele está abrigado na embaixada do país em Londres desde junho e recebeu asilo diplomático em agosto.
Assange também não confirmou as suspeitas de que teria uma infecção pulmonar, levantada pela embaixadora do Equador no Reino Unido, Ana Albán, na terça (27). Ela disse que o Equador paga o tratamento do abrigado.
Assange também criticou a situação do soldado norte-americano Bradly Manning, acusado de vazar documentos confidenciais para o WikiLeaks. "A ONU afirmou que seu tratamento foi equivalente à tortura e procurou forçar uma confissão que acabaria comigo ou com o WikiLeaks."
Manning é acusado de ter fornecido ao site centenas de documentos sobre as guerras do Iraque e do Afeganistão e mais de 250 mil telegramas entre diplomatas, enquanto trabalhou na inteligência do Exército dos EUA.
ASILO
O fundador do WikiLeaks possui asilo diplomático do Equador desde agosto, dias depois de aprovada sua extradição à Suécia, onde responde a uma acusação de estupro.
O país sul-americano entendeu que ele sofre perseguição política e corre risco de ser extraditado a um terceiro país ao chegar a território sueco, em referência aos Estados Unidos. Os americanos pretendem processá-lo pelos vazamentos do site.
O governo equatoriano trabalha para convencer o governo britânico a conceder a Assange um salvo-conduto que permita o traslado dele, em segurança, da embaixada ao aeroporto, onde ele embarcaria rumo a Quito. Entretanto, Londres argumenta que não pode fazer tal concessão, sob pena de violar o acordo com a Suécia.
+ Canais
- Conheça a página da Folha Mundo no Facebook
- Acompanhe a Folha Mundo no Twitter
- Acompanhe a Folha no Twitter
+ Leia mais
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice