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29/11/2012 - 10h06

Israel diz que votação da ONU não mudará situação de palestinos

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, disse nesta quinta-feira que a aprovação da Palestina como Estado observador pela Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) não mudará a situação dos palestinos em relação ao Estado judaico.

O chefe de governo ainda advertiu que a aprovação do pleito na organização internacional afastará a possibilidade de obter um Estado palestino. "A decisão da ONU não mudará nada no terreno. Não vai fazer progredir a criação do Estado".

Netanyahu destacou que o reconhecimento dos territórios palestinos como país dependerá do reconhecimento de Israel como um Estado para o povo judeu.

Segundo ele, isso só acontecerá se forem dadas garantias reais de segurança aos israelenses, que não estão no texto da resolução apresentada à Assembleia Geral da ONU.

O premiê também minimizou a votação, chamada por ele de "decisão unilateral da ONU", e defendeu um processo de paz apenas entre o governo de Israel e a Autoridade Nacional Palestina.

"Pouco importa a quantidade dos que votarão contra nosso país, nenhum poder no mundo pode me obrigar a fazer concessões sobre a segurança de Israel".

CHANCELER

Mais cedo, o ministro de Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, disse que os palestinos sairão perdendo se a ONU aprovar o status de Estado observador na Assembleia Geral. "Esse processo só aumenta as divergências e separa os dois povos de uma solução", disse.

Os palestinos dizem que recorreram à ONU porque Israel continua ampliando os assentamentos em território ocupado e não está interessado em negociar uma solução. Israel os acusa de violar os acordos assinados com uma ação unilateral.

Desde a entrada na ONU, em 1974, os palestinos são representados pela OLP (Organização para Libertação da Palestina), que tinha o status de entidade observadora. Agora, serão elevados a Estado observador.

O novo status não significa o reconhecimento do Estado palestino. Pelo direito internacional, o reconhecimento de Estados não se dá na ONU, mas por outros países.

 

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