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Berlusconi diz que críticas a seu retorno à política são "ofensivas"
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Silvio Berlusconi qualificou nesta segunda-feira como ofensivos os comentários negativos, feitos especialmente fora da Itália, a respeito da sua decisão de concorrer a premiê pela quinta vez. De acordo com o político, essas observações são uma "ofensiva interferência em assuntos domésticos".
Em um comunicado, ele afirmou que sempre foi um "convencido apoiador da Europa" e que as críticas contra si estão "fora de lugar" e são "ofensivas não tanto para mim, pessoalmente, mas para a liberdade de escolha dos italianos". Ele sugeriu que os críticos têm como objetivo diminuir o valor das ações de empresas italianas para, desta forma, torná-las alvo fácil.
Sem apoio da bancada do partido de Berlusconi, o PDL, o atual premiê italiano, Mario Monti, disse que renunciará ao cargo assim que o Parlamento passar o Orçamento de 2013 --inicialmente, as eleições legislativas ocorreriam em março próximo.
Alberto Pizzoli - 16.nov.2011/France Presse | ||
Silvio Berlusconi (à esquerda) com o primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, que disse que irá renunciar ao cargo |
O ministro das Finanças francês, Pierre Moscovici, foi uma das autoridades europeias que declarou apoio a Monti, nesta segunda. Ele disse ter confiança de que o povo italiano não vai voltar a eleger Berlusconi. "Berlusconi está voltando para a política, mas estou convencido de que não voltará ao poder."
"Monti foi um grande primeiro-ministro da Itália e espero que as políticas postas em prática por ele continuem depois das eleições", disse o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, em Oslo, onde integrava uma delegação da União Europeia (UE) para receber o Prêmio Nobel da Paz.
Os anúncios balançaram as bolsas europeias. A principal medida da confiança dos investidores, o spread entre os títulos do governo italiano de dez anos e equivalentes alemães de menor risco, subiu em relação à sexta (7). O principal índice de ações da bolsa de Milão chegou a cair mais de 3%, com quedas acentuadas em ações de bancos, que são vistas como as mais vulneráveis ema uma crise da dívida renovada.
O mercado de títulos da Espanha também sofreu os reflexos da Itália, com alta considerável no spread em relação aos títulos alemães.
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