Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
16/12/2012 - 22h46

Uruguaio abre fogo em hospital para imitar massacre nos EUA

Publicidade

DA EFE

Um uruguaio de 18 anos causou pânico em um hospital particular da cidade de Paysandu ao disparar três vezes sem causar vítimas, supostamente para imitar o autor do massacre da sexta-feira em uma escola de Newtown (Estados Unidos).

Fontes da Polícia de Paysandu, cidade localizada a 378 a noroeste de Montevidéu, disseram neste domingo à agência Efe que o incidente aconteceu no sábado às 9h (horário local, 10h de Brasília) e que graças à "rápida" intervenção dos agentes, que em poucos minutos chegaram ao local e renderam o jovem, "não houve feridos".

O agressor é filho único de uma família de Paysandu, cursava estudos na Universidade do Trabalho do Uruguai e era um "bom estudante", assinalaram as fontes.

"Tirava boas notas mas não se integrava com os demais, sempre estava em seu mundo", explicaram.

A versão da polícia indica que o especialista legista que o examinou após o incidente determinou que sofre "de uma crise de delírio severa".

Tanto é assim que chegou a dar várias versões diferentes sobre o motivo de sua ação, uma delas que "quando viu o que aconteceu nos Estados Unidos, pensou que tinha que fazer o mesmo", em alusão ao assassinato de 26 pessoas perpetrado na sexta-feira pelo estudante Adam Lanza, de 20 anos, em uma escola de Newtown, em Connecticut.

Por esse motivo, disse o estudante uruguaio, se dirigiu às instalações da universidade, mas ao dar-se conta que estavam fechadas por ser sábado, caminhou quatro quadras até o prédio de uma clínica particular.

Entrou no banheiro e fez um primeiro disparo para se assegurar que a arma funcionava. O segundo disparo foi contra um policial aposentado que se aproximou da área onde estava o jovem e de quem a bala passou muito perto da cabeça.

O terceiro foi contra o teto, enquanto os pacientes da clínica deixavam assustados o lugar e instantes antes de a polícia chegar e o deter.

Em uma segunda declaração o jovem uruguaio afirmou que sua intenção era na realidade se suicidar e em uma terceira "também disse que era um discípulo de Bin Laden, que ele está vivo e que continua enganando a todos", segundo as autoridades.

"Cada vez que é interrogado diz outra coisa", acrescentou a polícia à agência Efe.

O jovem foi levado a uma clínica psiquiátrica após sua detenção e permanecerá lá "durante uma semana com custódia policial" até determinar seu estado de saúde mental.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página