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Lobby pró-armas dos EUA promete ajudar a evitar novos massacres
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
A Associação Nacional de Rifles dos Estados Unidos (NRA, na sigla em inglês) afirmou nesta terça-feira "estar preparada para oferecer uma colaboração significativa" para que massacres como o de Newtown, Connecticut, no qual morreram 27 pessoas, entre elas 20 crianças, "nunca voltem a ocorrer".
Principal lobby pró-armas dos EUA, a associação não havia se pronunciado, formalmente, até o momento sobre o massacre, recusando convites da mídia e interrompendo suas ações em mídias sociais. Também foi anunciada uma entrevista coletiva para a próxima sexta em Washington.
"A NRA é composta por quatro milhões de pais e mães, filhos e filhas, e por isso estamos assombrados, entristecidos e com o coração partido pelas notícias dos aterrorizantes e absurdos assassinatos em Newtown", indicou em comunicado a poderosa organização que defende o direito ao porte de armas.
"Por respeito às famílias, e como questão de básica decência, demos tempo para o luto, a oração e a completa investigação dos fatos antes de oferecer um comentário", explicou a NRA em um breve comunicado.
Desde que aconteceu o massacre em Newtown, a associação havia se limitado a assinalar que "até que não se esclareçam os fatos, não faremos nenhum comentário", segundo declarações de seu porta-voz Andrew Arulanandam à "CNN".
PRESSÃO
A NRA atua tradicionalmente como grupo de pressão perante as Câmaras Legislativas, tanto estaduais como federais, para impedir que prospere qualquer tipo de restrição ao direito a portar armas reconhecido na Constituição dos EUA.
Por décadas, a associação tem se oposto a quase todas as leis e regulamentações sobre o controle de armas nas esferas estaduais e nacional dos EUA, frequentemente usando a Segunda Emenda para amparar seus argumentos.
CETICISMO
A nota da NRA foi vista com desconfiança por associações que defendem o controle de armas. Josh Sugarman, diretor-executivo do Violence Police Center, afirmou que "a não ser que haja uma mudança dramática na forma como a NRA atue, tenho muito pouca fé de que eles nos ajudem a tomas medidas positivas".
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