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19/12/2012 - 02h11

Segurança de consulado dos EUA na Líbia era falha, diz relatório

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DA EFE

A investigação independente sobre o ataque ao consulado dos Estados Unidos na cidade líbia de Benghazi em 11 de setembro expõe falhas de segurança antes do atentado e atribui a culpa ao Departamento de Estado, segundo a parte do relatório não confidencial divulgado nesta terça-feira (18).

O relatório, recebido pela secretária de Estado, Hillary Clinton, critica duramente o Departamento de Estado pela "falta de pessoal experiente e testado" para garantir a segurança do consulado, que estava sendo protegido basicamente por "milícias locais".

Segundo a investigação, foram "ignorados" os pedidos de funcionários da embaixada em Trípoli para melhorar a segurança do consulado em Benghazi antes do ataque, no qual morreram o embaixador americano na Líbia, Chris Stevens, e outros três compatriotas.

A parte não classificada do relatório divulgada nesta terça-feira confirma, além disso, que não houve protestos contra um vídeo ofensivo aos muçulmanos nos arredores do consulado, como foi indicado a princípio, mas se tratou de um ataque cometido por terroristas.

Apesar de a investigação culpar duas agências do Departamento de Estado --a de segurança diplomática e a de Assuntos de Oriente Médio-- por não terem coordenado um plano de segurança adequado para o consulado, não considera que se deva iniciar uma ação disciplinar contra nenhum funcionário.

Em carta enviada ao Congresso, Hillary apontou que aceita todas as recomendações --29 no total, algumas classificadas-- do relatório independente.

O almirante retirado Michael Mullen, um ex-chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, e o ex-diplomata Thomas Pickering foram os autores da investigação, encomendada pela própria Hillary.

Nesta quarta-feira, Mullen e Pickering irão ao Congresso para responder, a portas fechadas, a perguntas sobre o relatório.

A atual embaixadora dos EUA perante a ONU, Susan Rice, renunciou na semana passada à possibilidade de ser secretária de Estado precisamente pela polêmica sobre o ocorrido na Líbia.

 

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