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19/12/2012 - 11h27

Israel indicia jovem suspeito de atentado a ônibus em Tel Aviv

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A Justiça de Israel indiciou nesta quarta-feira um jovem de 18 anos suspeito de envolvimento no atentado a um ônibus em Tel Aviv, em 21 de novembro, no último dia da ofensiva israelense contra radicais palestinos na faixa de Gaza.

Segundo o Ministério da Justiça, o árabe-israelense Mohammed Mafarja é acusado de colocar a bomba dentro do veículo a mando do movimento radical palestino Hamas, que governa Gaza, para tentar atingir o Ministério da Defesa. Na ação, 21 pessoas ficaram feridas.

O governo israelense também diz que Mafarja avisou seus contatos no grupo palestino após colocar o artefato no ônibus. Eles foram os responsáveis por detonar o explosivo a distância, com a ajuda de um celular. A data da primeira audiência sobre o caso ainda não foi marcada.

O advogado de defesa do jovem, Ihab Jaljouli, disse que ele não teve a intenção de explodir o ônibus. "Parece que ele não sabia que o conteúdo da bolsa que levava poderia ter esse resultado", disse.

O atentado contra o ônibus foi o primeiro desde abril de 2006, quando um homem-bomba palestino matou 11 pessoas em um terminal rodoviário. A ação levantou dúvidas sobre a segurança da capital israelense que, durante a ofensiva com o Hamas, foi atingida por quatro foguetes que não causaram vítimas.

CONFLITO

A explosão aconteceu no oitavo dia do conflito entre Israel e o Hamas, que terminou com a morte de sete israelenses e 162 palestinos. Os confrontos armados terminaram após um cessar-fogo mediado pelo Egito e outros países da região.

No entanto, começou a escalada política entre israelenses e palestinos. No dia 29, os palestinos conseguiram uma vitória na Assembleia-Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), após o reconhecimento da Palestina como Estado observador não membro, mesma situação do Vaticano.

No dia seguinte, Israel anunciou a criação de 3.000 casas em assentamentos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, o que foi encarado por países europeus e a ONU como uma represália contra a decisão favorável aos palestinos.

 

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