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19/12/2012 - 13h35

Filha de ex-ditador se torna primeira presidente da Coreia do Sul

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A filha do ex-ditador Park Chung-hee, Park Geun-hye, foi eleita a primeira presidente mulher da Coreia do Sul, após ser declarada vencedora da eleição desta quarta-feira.

O reconhecimento foi feito pelos meios locais, incluindo a agência de notícias Yonhap, mas ainda sem os resultados finais.

Com 83% das urnas apuradas, a nova presidente obteve 52% dos votos, contra 48% do candidato de esquerda Moon Jae-in. O pleito teve participação de 75,8% dos sul-coreanos.

Minutos depois da divulgação do resultado pela comissão eleitoral, o atual mandatário sul-coreano e aliado político, Lee Myung-bak, parabenizou a colega do partido pela vitória eleitoral.

Filiada ao partido Saenuri, ela é filha mais velha de Park Chung-hee, que governou o país nas décadas de 60 e 70, e foi uma espécie de primeira-dama para o pai durante o regime de 18 anos.

Park concorreu amparada por uma contundente vitória do seu partido nas eleições legislativas de abril, que deram ao seu partido 152 das 300 cadeiras na Assembleia Nacional.

RECUPERAÇÃO

Em discurso, a nova presidente disse que sua vitória ajudará o país a se recuperar economicamente, após três anos de desaceleração. "Esta é uma vitória da esperança da população de superar essa crise e recuperar a economia", disse.

A questão econômica é um dos principais problemas que Par Geun-hye enfrentará. O país terminará este ano com crescimento de 2%, contra uma média de 5,5% nas duas últimas décadas, especialmente pela queda das exportações para a China, os Estados Unidos e a União Europeia.

A desaceleração também provocou o aumento do desemprego no país, uma das maiores preocupações do governo. A alta expansão nas décadas de 1990 e 2000 garantiu o reconhecimento da Coreia do Sul como uma das principais economias emergentes.

Na política externa, o novo presidente deverá lidar com a ameaça da vizinha Coreia do Norte, cujo regime comunista começou a ameaçar Seul com lançamentos de foguetes e exercícios militares.

Na semana passada, Pyongyang lançou um foguete, violando resoluções da ONU (Organização das Nações Unidas) que proibiam atividades do gênero pela suspeita de encobrir testes de mísseis de longo alcance.

 

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