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29/12/2012 - 21h39

Chefe da Liga Árabe pede que Obama aja em conflito entre israelenses e palestinos

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DA AFP

Em uma rara visita à Cisjordânia, sede da Autoridade Palestina, o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al-Arabi, pediu neste sábado (29) que o presidente americano, Barack Obama, aja para por fim ao conflito entre israelenses e palestinos.

"Esperamos que a nova administração americana adote uma política visando a uma mediação deste conflito" disse Arabi, que estava em Ramallah, capital da Cisjordânia, ao lado do chefe da diplomacia egípcia, Mohammed Kamel Amr.

Ele disse que sua conversa com o presidente palestino, Mahmud Abbas, se concentrou na "rede de segurança" de US$ 100 milhões prometida pela organização panárabe em caso de sanções financeiras israelenses em represália à concessão do status de observador na ONU (Organização das Nacções Unidas) à Palestina, ocorrida em 29 de novembro.

Ele não indicou quando esses recursos chegarão à Autoridade Palestina, que enfrenta uma dura crise financeira.

SANÇÃO

No início do mês, o governo israelense anunciou o bloqueio da transferência de fundos à Autoridade Palestina em dezembro como sanção por considerar que o processo na ONU foi contrário aos acordos assinados entre israelenses e palestinos.

Arabi também disse que discutiu com o presidente Abbas as "próximas etapas da ação política árabe depois da obtenção pela Palestina do status de Estado observador nas Nações Unidas com o objetivo de conseguir a retirada israelense dos territórios ocupados".

A negociações de paz entre israelenses e palestinos estão estancadas desde setembro de 2010. Os palestinos exigem o fim da colonização, mas Israel recusa qualquer pré-condição.

FAIXA DE GAZA

Um primeiro carregamento de materiais de construção, oferecido pelo Qatar, chegou neste sábado à Faixa de Gaza via Egito, segundo fontes palestinas.

O emir do Qatar, xeque Hamad ben Khalifa al-Thani, realizou em outubro uma visita histórica à região, a primeira de um chefe de Estado depois que o Hamas tomou o controle do território palestino em 2007.

Rico em petróleo, o Qatar havia prometido aumentar em US$ 400 milhões seus investimentos no território na Faixa de Gaza.

 

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