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10/01/2013 - 09h31

Após adiamento, governo brasileiro espera dia tranquilo na Venezuela

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DE BRASÍLIA

Depois do aval do Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela para adiar por tempo indefinido a posse de Hugo Chávez, integrantes do governo brasileiro que acompanham de perto a sucessão no país caribenho esperam um dia "tranquilo". Mesmo sem cerimônia formal, chavistas prometem celebrar em frente ao Palácio Miraflores, em Caracas.

Segundo declarou o vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, a presidente Dilma Rousseff confia na democracia do país. Mesmo antes da decisão da corte venezuelana, o governo brasileiro já endossava o adiamento da posse por até seis meses como defendem os chavistas.

Maduro ligou para Dilma na noite de quarta-feira (9) para informar a decisão do TSJ, que autorizou o adiamento da posse de Chávez até que sua saúde lhe permita prestar juramento perante a máxima instância judicial venezuelana.

A conversa foi agendada por assessores dos dois países e presenciada pelo assessor especial da Presidência, Marco Aurélio Garcia, que esteve no Palácio do Alvorada.

Maduro também informou à Dilma que é "estável" o estado de saúde de Chavez, que permanece hospitalizado em Cuba desde dezembro passado, quando passou por uma cirurgia em decorrência de um câncer na região pélvica. O venezuelano não aparece nem faz declarações em público desde que chegou à ilha.

TRANQUILIDADE

Na avaliação do governo brasileiro, mesmo prometendo recorrer às instâncias superiores, a oposição acatou a decisão da corte venezuelana, o que dá tranquilidade ao país.

A Mesa da Unidade Democrática (MUD), coalizão oposicionista, deve recorrer próprio Supremo, à OEA (Organização de Estados Americanos) e até ao Mercosul para contestar o adiamento, que considera inconstitucional.

Para a festa desta quinta, nenhum representante deve ser enviado do Brasil. Se o governo brasileiro for convidado, algum representante da Embaixada do Brasil em Caracas pode participar da cerimônia informal de posse. (FERNANDA ODILLA)

 

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