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Chavistas tomam centro de Caracas para festejar mandato
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Milhares de partidários do presidente Hugo Chávez se reúnem desde a manhã desta quinta-feira nas ruas do centro de Caracas para participar da festa que foi convocada pelo partido governista para marcar o início do novo mandato presidencial.
O período começa a despeito da ausência de Chávez, que permanece internado num hospital de Cuba desde dezembro passado, quando passou por sua quarta cirurgia em decorrência de um câncer na região pélvica. O presidente sofreu complicações e, conforme o governo, se recupera, em situação "estacionária".
"Nós viemos mostrar apoio, para que ele saiba que o país está com ele", disse a secretária Anny Marquez. "Nós estamos com ele nos melhores momentos e também nos piores."
Entre os líderes presentes à festa estão José Mujica, do Uruguai, Evo Morales, da Bolívia, e Daniel Ortega, da Nicarágua. A Argentina enviou seu chanceler, Héctor Timerman, enquanto a presidente Cristina Kirchner viaja a Cuba ainda nesta quinta, para visitar o colega venezuelano pessoalmente. Conforme o governo, haverá, ao todo, representantes de 19 países presentes.
Nesta quarta (9), o Tribunal Supremo de Justiça, a principal corte do país, chancelou o adiamento indefinido da posse de Chávez. Desta forma, os magistrados ratificaram a visão chavista de que a cerimônia de posse é uma formalidade sem data estipulada na Constituição. A data firmada pela Constituição, 10 de janeiro, vale só para a cerimônia no Legislativo --posteriormente, a posse ocorre ante do TSJ.
Para os magistrados, a posse pode ser adiada porque é o próprio Chávez quem encabeça o próximo mandato. Há também continuidade administrativa e o vice-presidente, Nicolás Maduro, seguirá no cargo, assim como os demais ministros.
OPOSIÇÃO
A oposição rejeita energicamente a interpretação, que classifica de "grave violação da ordem constitucional". Dizem que a leitura do artigo 231 é casuística e que o mandato de Chávez 2007-2013 termina hoje e que amanhã o presidente da Assembleia Nacional deve assumir interinamente o poder.
O argumento é que o posto, ocupado pelo chavista Diosdado Cabello, é o primeiro eleito por voto direto depois de Chávez. Questionam especialmente a legitimidade de Maduro seguir no posto atual a partir de amanhã.
À diferença do Brasil, o vice não faz parte da chapa eleitoral. É um cargo de livre nomeação pelo presidente que teria de ser validado, na leitura dos antichavistas, para o próximo período constitucional.
Mais cedo, em entrevista ao jornal venezuelano "El Universal", a Mesa da Unidade Democrática (MUD), coalizão oposicionista, já havia assegurado que recorreria ao próprio Supremo, à OEA (Organização de Estados Americanos) e até ao Mercosul para contestar o adiamento, que considera inconstitucional.
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