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Temendo entrada de rebeldes, Argélia fecha fronteira com o Mali
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DA EFE, EM ARGEL
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
A Argélia anunciou nesta segunda-feira (14) o fechamento de sua fronteira de quase mil quilômetros com o Mali, cenário de violentos combates entre grupos salafistas que controlam os territórios centrais do país e o Exército, apoiado por tropas francesas.
"Informamos a parte malinesa das medidas tomadas para o fechamento da fronteira, que já foi assegurada após os últimos eventos ocorridos em Mali", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Argélia, Amar Belani, em declarações recolhidas pela agência oficial argelina, APS.
Belani disse que Argel defende a preservação da integridade territorial de Mali, a luta contra o terrorismo e o crime internacional organizado e a busca de uma solução política para a crise. O país teme que gerrilheiros estrangeiros possam entrar no território argelino com os desdobramentos do combate.
Segundo a ONU, cerca de 30 mil civis podem ter se deslocado como resultado direto do conflito. A Mauritânia afirma que há uma movimentação maior de pessoas próxima à sua fronteira, também de acord com as Nações Unidas.
O porta-voz defendeu a necessidade de se levar em conta "as reivindicações legítimas da população do norte do país e dos atores qualificados para esse diálogo".
Editoria de Arte/Folhapress |
Belani apontou como condições para a Argélia se sentar em uma eventual mesa de negociações a total "rejeição do terrorismo e do crime organizado e a renúncia a pôr em questão a integridade territorial de Mali".
"Este diálogo, sempre defendido pela Argélia, é essencial para uma solução duradoura e definitiva para a crise", disse Belani.
ESPAÇO AÉREO
A Argélia, que se mostrou reticente a uma intervenção militar em Mali, abriu seu espaço aéreo aos aviões franceses que participam da ofensiva contra a insurgência salafista, segundo informou no domingo o ministro das Relações Exteriores francês, Laurent Fabius.
As autoridades argelinas ainda não se pronunciaram sobre o assunto. No último dia 12, o governo argelino apoiou a intervenção francesa ao qualificá-la como uma "decisão soberana" de Mali.
O norte do Mali se vê sob o domínio de grupos de extremistas islâmicos insurgentes, muitos deles suspeitos de ligações com a Al Qaeda, como a Ansar al-Din, após um golpe de Estado em março de 2012, que jogou o país em uma instabilidade política. Temendo que a região se torne uma base de lançamento de ataques terroristas à Europa, a França tem pressionado países do Ocidente a intervir no conflito a favor do governo malinês, tendo lançado, por conta própria, uma série de ataques aéreos desde o último dia 11.
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