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Oposição acusa governo de mentir sobre saúde de Chávez
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DA AFP, EM CARACAS
O líder da oposição venezuelana, Henrique Capriles, acusou nesta quinta-feira o governo de "mentir" sobre o estado de saúde do presidente Hugo Chávez, que está hospitalizado em Cuba, sem dar declarações ou fazer aparições públicas, há mais de dois meses.
"Muito provavelmente eles têm mentido nos últimos dois meses sobre a condição do presidente da República", disse Capriles a jornalistas.
Ele disse ainda que o governo "mentiu" ao afirmar até bem pouco tempo atrás que não havia desvalorização do bolívar, o que se confirmou na quarta-feira (13).
Capriles defendeu que Chávez pode estar em uma situação "totalmente diferente em relação ao que falaram" os integrantes do governo, únicos autorizados a divulgar informações sobre o estado de saúde do presidente.
O último registro divulgado na quarta-feira pelo vice-presidente Nicolás Maduro indicava que o presidente está sendo submetido a tratamentos "complexos e duros" na sua luta contra o câncer.
Chávez não aparece em público desde que foi operado pela quarta vez no dia 11 de dezembro, em Cuba, mas o Executivo garante que o presidente continua no comando, tomando decisões e assinando decretos, como a desvalorização de quase 32% do bolívar frente ao dólar, que entrou em vigor na quarta-feira.
Capriles, que ressaltou que Chávez havia negado no ano passado que planejava a desvalorização da moeda, insistiu que o governo "mente sistematicamente". "Se uma pessoa pode assinar, não vai poder se pronunciar ao país? Então estão mentindo, não é verdade que o presidente fala e assina", acrescentou.
Capriles foi derrotado nas eleições presidenciais de outubro de 2012 por Chávez, porém obteve um número maior de votos do que outros rivais anteriores do dirigente, com 44% frente a 55%.
O atual governador do Estado de Miranda não confirmou que se candidataria às eleições antecipadas frente a uma eventual falta do presidente e disse que a oposição está "pronta" para tomar decisões caso isso aconteça.
Chávez, desde 1999 no poder, não pôde tomar posse para um novo mandato no último dia 10 de janeiro, como estava previsto, mas o Tribunal Supremo aprovou que assumisse quando estivesse em condições e que seu governo do período 2007-2012 permanecesse em exercício.
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