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Premiê israelense pede que público ignore agência de espionagem
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DA REUTERS, EM JERUSALÉM
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, apelou neste domingo para que o holofote público sobre a agência de espionagem israelense Mossad seja desligado após a notícia do suicídio na prisão de um recruta australiano.
O caso foi mantido em segredo por dois anos até ter emergido na semana passada com a notícia em uma televisão australiana que identificou o homem morto como Ben Zygier, 34 anos, um possível agente da Mossad detido por suspeita de crimes contra a segurança.
Usando ordens judiciais de silêncio, censura militar e solicitações diretas a editores de notícias, o governo de Netanyahu tem abafado relatos sobre o caso em Israel.
Mas isso fez pouco para apagar as exigências em casa e em Canberra para os israelenses esclarecerem as circunstâncias da prisão de Zygier e como ele foi capaz de se matar em uma cela de isolamento altamente supervisionada.
Sem citar nenhum caso específico, Netanyahu disse a seu gabinete que ele "absolutamente confia" nos serviços de segurança de Israel e no que ele descreveu como o sistema de monitoramento independente legal sob o qual eles operavam.
"Somos uma democracia exemplar... mas também somos mais ameaçados, mais desafiados, e, portanto, temos de garantir o bom funcionamento dos nossos sistemas de segurança", disse ele em comentários transmitidos por emissoras israelenses.
"Por isso eu peço a todos: deixem os serviços de segurança continuarem trabalhando em silêncio para que possamos continuar a viver em segurança e tranquilidade no Estado de Israel."
As poucas autoridades israelenses que falaram sobre o caso não negaram que se centrava em Zygier, nem que ele estava ligado à Mossad, que no início de 2010 foi acusada por Dubai de usar detentores de passaportes australianos para assassinar um procurador de armas palestino no emirado do Golfo.
Isso provocou especulações da imprensa de que Israel suspeita que o judeu nascido em Melbourne tenha traído missões da Mossad, talvez para os serviços de segurança da Austrália, quando eles investigavam a fraude de passaportes.
Grupos de liberdades civis e alguns legisladores israelenses também exigiram saber se os direitos de Zygier foram violados por seus meses de prisão sob pseudônimo.
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