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Oposição volta a denunciar falta de informações sobre Chávez
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DA EFE, EM CARACAS
A oposição venezuelana manifestou nesta sexta-feira as suspeitas de que o estado de saúde do presidente Hugo Chávez seja "muito mais grave" do que o governo admitiu, enquanto os seguidores do líder continuam fazendo orações por seu restabelecimento.
A falta de aparições públicas desde 8 de dezembro do ano passado "evidencia que sua situação é muito mais grave do que quer expor o Governo", disse Ramón José Medina, secretário-executivo adjunto da Mesa da Unidade Democrática (MUD).
"Há mais de dois meses não sabemos verdadeiramente o destino do presidente, onde está, como está e quais são suas condições", assinalou o dirigente da plataforma que engloba os partidos opositores.
Após tachar de "insuficiente e irresponsável" o boletim fornecido pelo governo, Medina sustentou que, no entanto, foi suficiente para evidenciar que Chávez "não está em condições de exercer suas funções".
Chávez retornou a Caracas de surpresa na última segunda-feira (18), depois de mais de dois meses de internação em Cuba, onde passou pela quarta cirurgia por conta de um câncer detectado em junho de 2011.
No pós-operatório, o líder sofreu uma insuficiência respiratória surgida como consequência de uma infecção e sua tendência "não foi propícia", informou na quinta-feira o último boletim do governo, que, dias antes, assinalou que Chávez respira através de um tubo traqueal.
Por insistência de jornalistas, Medina admitiu que "parece que a Venezuela terá eleições neste ano", ao analisar o cenário político se Chávez não puder seguir no cargo que ocupa desde 1999.
A MUD trava "uma guerra silenciosa, que só tem a ver com o ódio ao nosso comandante", disse a ministra da Educação Universitária, Yadira Córdova, ao acusar a plataforma de estar por trás do grupo de estudantes que ameaçou ir ao hospital onde está Chávez para exigir que o líder "dê as caras".
"Nosso povo não permitirá a ocorrência de qualquer coisa que incida na tranquilidade de que nosso comandante necessita para sua recuperação", disse a ministra.
Um grupo de universitários antichavistas, que na semana passada já protagonizou uma manifestação perante a Embaixada de Cuba em Caracas, disse nesta sexta que, se Chávez não desse "as caras", então "nas próximas horas" se dirigiria ao hospital "para saber claramente se ele está bem e em condições de governar", disse a dirigente Gabriela Arellano.
Se Chávez está em condições de seguir no cargo para o qual foi reeleito até 2019 nas eleições de outubro, "que diga isso claramente", exigiu a universitária.
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